O que esperar para 2017?
Quando falamos em automobilismo, muito dos resultados dos pilotos estão relacionados a seus investimentos. Treinar mais, ter condições de testar maior quantidade de acertos e de equipamentos, pneus melhores, enfim, tudo favorece para receber a bandeirada na frente.
Sabendo disso, muitos pais e os próprios pilotos desaninam, pois sabem que para ser efetivamente competitivo, precisarão desembolsar um pouco a mais do que gostariam, ou “poderiam”... Nessa questão, a economia em recessão gera medo, insegurança, e rapidamente vemos os kartódromos mais vazios. Acompanhando o mercado, vemos uma melhora na confiança de empresários. Os juros menores, o crescimento da industria no último trimestre e a inflação e o dólar em queda nos faz crer que a economia já passou mesmo pelo seu pior momento. Por isso penso que aos poucos os pilotos retornam pra pista, e pras competições.
No aspecto geral do kart, falando de São Paulo, percebemos os dois principais campeonatos, Copa São Paulo Granja e Light, se movimentando, trazendo novidades, premiações e muita disputa. Ambos iniciam suas temporadas em Interlagos, no próximo mês, e já tem bastante gente treinando por lá. Existe um claro crescimento de pilotos da F400, e por isso acredito que essa categoria, em especial, que corre no Light, será muito forte nesse ano.
Uma novidade bacana é que esse ano o Campeonato Paulista assumiu de vez que estava ultrapassado no seu antigo modelo, e provavelmente será um sucesso esse ano. Ele segue outras Federações, como Gaúcha e Paranaense, e terá uma etapa única. Até a data foi bem escolhida, fim de maio, no dia 27, o que pode servir de treino pra quem quer testar seus equipamentos para o Brasileiro. Agora é esperar a eleição na CBA, e torcer pra que o local do Brasileiro seja definido logo... Um absurdo não sabermos ainda, não é?
Falando um pouco de dentro de casa, esse ano terei meu maior número de competidores. Minha equipe, a V11 Kart) participa mais forte no Light, e temos ao menos 10 pilotos pra esse ano. Claro que a economia está ruim, mas no meu caso o que deu certo pra mim foi sempre trabalhar pelo cliente, não cobrar caro, e ser o mais transparente possível, sempre explicar minhas opiniões pra que o piloto decida em cima de informações relevantes e erre menos em seus caminhos. Meu desafio é trazer bons resultados para todos e nossa meta é sermos campeões em três categorias. Agora, preciso ir pra pista...