Motor Sorteado ou Preparado?
Convenhamos, este assunto “polêmico” ronda os bastidores dos kartódromos há mais de 20 anos. Seja na época da Copa Pakalolo, que reunia um grid enorme no Kartódromo de Interlagos no início dos anos 90, seja no novo século, com a idealização do Light, maior referência em competições de motores sorteados no país.
Não venho aqui manifestar ou defender a minha opinião pessoal, mas tentar mostrar os argumentos que ouço de cada pensamento. Mas, antes disso, vamos falar um pouco de competição: está no nosso sangue, somos competitivos, e se tivéssemos a chance de ter o melhor motor, chassi, equipe, não mediríamos esforços. Com certeza batalharíamos por isso, politicamente, financeiramente, e, no kart, até na pancada!!!
Por isso acredito que a resposta à pergunta desta coluna seja como muitas outras: “DEPENDE”. Mas nesse caso o depende é de quem responde.
Para aqueles que defendem o uso de motores próprios, os argumentos são muitos:
- não ter o azar de pegar um motor ruim;
- ter certeza de que a manutenção do motor está em ordem;
- ter a possibilidade de desenvolver seu próprio equipamento, de acordo com seu escapamento, carburador, e até da forma de pilotar de cada um;
- gerar serviços para preparadores de motor.
Para quem defende o uso de motores sorteados, também há muitos argumentos:
- maior competitividade, pelo equilíbrio;
- menores custos do sorteado, em relação ao aluguel de motores de preparadores;
- para as equipes, poder focar em chassi e pilotagem, excluindo um item de suas preocupações;
- gerar serviços para preparadores por meio do volume, nas revisões de motores e carburadores.
Então, com base nesses argumentos, talvez seja possível formar uma opinião, dependendo do que é mais importante para você, seja o menor custo e equilíbrio, ou pela garantia de ter um bom motor na mão, ou nos pés!!!
Abraços, e até a próxima.