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21/12/2016 09:39

Spirit Sports mudou estratégia durante a corrida para chegar ao vice nas 500 Milhas Granja Viana

Fonte: Spirit Sports


Foto: Bruno Gorski

A Spirit Sports, comandada pelo ex-piloto Glauco Alex, tricampeão brasileiro de kart, é uma das equipes que mais “incomoda” as consideradas grandes nas edições anuais das 500 Milhas. Não por se considerar pequena, mas por não ter patrocínio próprio ou algum convidado que leve o orçamento total para a participação da equipe na prova. Ou seja, todo final de ano é sempre uma correria e loucura para tentar viabilizar financeiramente os karts na pista.

E, por mais um ano, a equipe demonstrou sua capacidade e por muito pouco não se torna bicampeã da prova. Este ano a equipe contava com dois karts, o 13 e o 61, este último em homenagem ao falecido Nando Croce. A equipe foi competitiva durante toda a semana, principalmente na tomada de tempos, quando os dois karts da equipe foram P1 e P2, fazendo as voltas mais rápidas entre todas as equipes no fim de semana.

Já na corrida, tudo estava perfeito até por volta da quinta hora, quando a equipe era líder com os dois karts. Mas aí, um dos 'pilares' na estratégia para tentar o bi foi por “água abaixo” quando o #61 se envolveu em um acidente e, injustamente, tomou um time penalty – que depois viraria exclusão – e fez com que a equipe ficasse somente com um kart até o fim da prova.

Depois disso a estratégia da equipe teve que ser ainda mais incisiva na economia de pneus, já que era sabido que a Spirit Sports não teria seu segundo kart para ajudar nos momentos em que o primeiro estivesse mais lento. E este momento foi o mais difícil, fazer com que os pilotos que entrassem na pista com o 13 aceitassem andar um 'stint' inteiro virando 1 segundo pior que a maioria dos concorrentes.

Assim, com esta preocupação excessiva e justificada, que a Spirit conseguiu 'encaixar' a estratégia e chegar à última meia hora de prova com pneus para terminar a corrida e finalizar com o segundo lugar.

'Confesso que eu espiava pelos boxes para ver a situação dos pneus das outras equipes e, em determinado momento, acreditei que seríamos os campeões, pois eu tinha a certeza que a maioria delas não teria pneus para o ‘stint’ final. Confesso também que não fui olhar o box da equipe campeã e foi aí, além da estratégia deles de empurrar com três karts no fim, que perdemos a prova. Talvez pudéssemos ser mais arrojados ainda na economia dos pneus. Mas o que nos foi reservado para esse ano foi o vice, o que está de bom tamanho', afirma Glauco Alex.

Glauco Alex vai além. “Tenho que mencionar a minha parceria com o Marquinhos, da Marquinhos Competições, que conseguiu transferir para os karts o que eu pedia na estratégia. Foi uma semana perfeita, pois ele administrou toda uma equipe de mecânicos que foi montada à dedos por ele e que foram extremamente minuciosos em seus trabalhos”, elogia.

Por fim, os agradecimentos. “Agradeço e parabenizo os pilotos que confiaram nessa parceria entre eu e o Marquinhos: Alexandre Ruiz Filho, André Pedralli, Luiz Turmina, Christian Fliter, Daniel Croce, Lucca Croce, Allan Croce e Digão Soares, além do apoio da Kart Mini”, finaliza.

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