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27/11/2020 08:42

Cadu Bonini disputou o Open no Speed Park objetivando uma série de testes e ajustes para o Brasileiro

Fonte: Planet Kart Marketing Esportivo


Foto: Planet Kart Images | Cris Reis

Cadu Bonini


Palco do Campeonato Brasileiro de Kart – Pro Honda, o Kartódromo Speed Park realizou no último final de semana a 4ª e última etapa de seu certame regional, a Copa Speed Park, válida também como Open do Brasileiro.

Cerca de 250 pilotos de todo o Brasil participaram da rodada, buscando encontrar os melhores conjuntos de equipamento e, claro, efetivar os melhores ajustes em seus bólidos para as renhidas disputas do certame nacional.

Claro, todo piloto entra na pista pensando na vitória, mas em um ano atípico, pandêmico e com reduzidas possibilidades de competição, a estratégia sempre fala mais alto. E foi exatamente essa a opção do kartista paulista Cadu Bonini (Avia Lubrisint/ Carlos Franco/ Russo Racing) neste Open do Brasileiro para efeito de um bom desenvolvimento do chassi Kart Mini em consonância com os propulsores da empresa mineira de preparações RBC e os mágicos carburadores da preparadora Cobra Katroque.

Em cada nova entrada na pista, um novo teste, um novo set-up para o veloz #3 de Bonini, desenvolvido em conjunto pelos “guys” Marcelo “Arabu” Castilho e Diogo Bispo de sua equipe Russo Racing, com a competente engenharia da mais tradicional fabricante de karts do Brasil, capitaneada pelo experiente Mario Sergio de Carvalho, o principal adversário de Ayrton Senna, em sua época no kart. A alimentação dos propulsores à sua disposição pela RBC também contou com um cuidado especial de Marcos Katroque.

De posições meramente intermediarias nos três treinos livres oficiais, Cadu Bonini conseguiu superar os ajustes embrionários de seu equipamento para conquistar a P6 no grid de largada da primeira das duas baterias que compunham o evento. Luz verde para a largada da primeira bateria e Cadu tratou de seguir o “script” à risca, sendo conservador na partida e mantendo o posicionamento do grid. Nas voltas iniciais ainda foi atacado e cedeu a P6 para Lucas Mendes.

Com o passar das voltas, Cadu conseguiu encurtar distâncias e conquistar posições para receber a bandeira a quadros na terceira colocação. O vencedor da corrida acabou desclassificado instantes depois por falta de peso regulamentar, o que daria a Cadu a segunda colocação da corrida. Todavia, na mesma vistoria técnica, foi constatado o deslocamento do bico retrátil de seu kart – por conta de algum toque na corrida –, pelo que foi punido, caindo para a P5 final da corrida.

Mais para o final da manhã e testando novos ajustes e componentes, Bonini alinhou na quarta posição da grelha de partida, fechando, pela fila externa, a segunda fila do grid. Cadu largou bem e pulou para a P3, apertando muito o vice-líder da corrida, mas um grande acidente envolvendo boa parte do pelotão intermediário determinou a paralisação da prova, com apresentação da bandeira vermelha.

Reposicionados os bólidos no grid, nova volta de aquecimento e “green light” para os karts “sobreviventes”. Bonini largou magistralmente, pulando para a P2, na bota do líder da corrida. A “receita” para esta corrida não se mostrou a melhor para um bom desempenho e Bonini lutou muito para manter a segunda colocação da corrida. Não conseguiu e teve de ceder o posto, caindo para terceiro, posição que conseguiu manter até o desfraldar da “checkered flag”. Lucas Mendes, que venceu a corrida, acabou punido por queima de largada, com Cadu subindo para a P2 final.

Na soma dos pontos obtidos no Open do Brasileiro, Cadu Bonini (Avia Lubrisint/ Carlos Franco/ Russo Racing) garantiu a segunda colocação final, posição em que subiu ao pódio. Um grande resultado para quem objetivava apenas testar, testar e testar.

“Testar, testar e testar foi o nosso objetivo no Open e, claro, com isso evoluímos bastante o nosso kart para o Brasileiro, em dezembro nesta mesma pista. Assim, trocamos os melhores resultados nos treinos, tomada e corridas por um maior conhecimento, um melhor entendimento do comportamento de cada componente, de cada ajuste programado”, explicou o jovem piloto de apenas 14 anos de idade. “Claro, na tomada e nas corridas fiz o melhor possível, mas sempre preocupado em sentir as reações do kart em cada momento para poder cotejar com a telemetria e passar informações confiáveis para a equipe”, prosseguiu Bonini.

“Mas nada disso seria possível sem o patrocínio da Avia Lubrisint e Carlos Franco Imóveis, que bancam financeiramente tudo isso e me dão oportunidade de desenvolver a carreira de piloto. Também não posso deixar de agradecer meus apoiadores Eiko Brasil, Beta Utensili e Colégio Friburgo, cujo suporte também é imprescindível”, concluiu o pupilo do multicampeão Renato Russo.

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