O último mês e meio foi muito intenso para Felipe Bartz. O
paulista de 13 anos participou de nada menos que cinco competições oficiais,
num total de 18 corridas desde o início de junho, e esteve entre os destaques
em todas elas. O palco das disputas foi o Kartódromo Granja Viana (SP), sede
dos treinos do piloto, e ele aproveitou bem o fato da pista conhecida para
conquistar ótimos resultados.
A começar pela vitória na 5ª etapa da Copa Rotax, na qual
Pipe busca a pontuação máxima, visando a classificação para o RMC Grand Finals
- conhecida como “Olimpíadas do Kart” -, que acontece pela primeira vez no
Brasil neste ano.
Na sequência, Felipe aceitou o desafio de estrear no
Campeonato Brasileiro e participou da etapa preparatória, o Open. Correndo pela
primeira vez na categoria Júnior, usado pneus MG “amarelos”, ele venceu uma das
baterias classificatórias e também a grande final, chegando assim embalado para
o mais tradicional campeonato do calendário nacional.
Antes disso, Bartz ainda participou do Campeonato
Sul-Americano de Rotax, onde foi um dos protagonistas da categoria Rotax Júnior
Max. O piloto marcou a pole position e venceu as três baterias
classificatórias, e sagrou-se vice-campeão continental.
Já o Brasileiro foi uma novidade para Felipe. Ele participou
da primeira fase na categoria Júnior, que teve 24 inscritos. Andando
constantemente no top 5, ele mostrou potencial de brigar pela vitória ao marcar
a 3ª volta mais rápida da prova final, mas foi acertado por um adversário e
completou em 16º.
Na segunda fase do Campeonato Brasileiro, Pipe foi convidado
de última hora para disputar a nova categoria Codasur Júnior, com motores mais
potentes e sorteados entre os 36 inscritos pela organização. Na primeira
classificatória, ele liderava a corrida, quando foi acertado por um adversário
e caiu para o fim do pelotão. Por causa disso, teve de fazer corridas de
recuperação, com grandes ultrapassagens, avançando 30 posições desde a primeira
bateria até a final, em que largaria em 6º. Como teve de trocar o motor, Felipe
saiu 11º lugar no grid na final, porém, um furo no pneu na primeira volta na
decisão o deixou sem chances de completar a prova.
Apesar dos altos e baixos, Felipe Bartz destacou o grande
aprendizado e evolução neste período. Agora, os próximos desafios do piloto,
que é sobrinho de Rubens Barrichello, são a disputa da 6ª etapa da Copa Rotax,
na Granja Viana, em agosto, e o Campeonato Brasileiro de Rotax, em Birigui, no
interior de São Paulo, no mês seguinte. O piloto também deve disputar a
Copa Brasil, em outubro, em Minas Gerais, além do Skusa Supernationals, em Las
Vegas, e a Rok Cup International Finals, em Lonato, na Itália.
Felipe Bartz conta com o apoio de MGS Blindagens e Max
Recovery.
“Nesses últimos 45
dias eu andei em três categorias diferentes: Júnior, Codasur Júnior e Rotax Júnior,
cada uma com suas particularidades, equipamentos diferentes, e aprendi demais.
Foi difícil essa adaptação de um para outro, a busca de acertos, ainda tivemos
que trocar de chassi no meio de uma das competições. Mas todos esses desafios
foram muito importantes, sinto que evoluí bastante, e fiquei feliz por estar
competitivo e brigando pelas primeiras posições em todas as disputas. Uma pena
que tivemos imprevistos nas duas finais do Brasileiro, onde tínhamos boas
chances de pódio, mas também comemoramos ótimos resultados na Rotax. Ainda
temos um segundo semestre bem intenso, na Copa Rotax, Brasileiro de Rotax,
buscando a vaga no Mundial, e espero competir também na Copa Brasil”, disse
Felipe Bartz.