Saiu no Jornal O Popular, de Goiânia, a seguinte matéria sobre a 1ª fase do Campeonato Brasileiro, realizada na última semana no Kartódromo Ricardo Santos.
Na matéria o presidente da FAUGO, Ney Lins, culpa a CBA, a imprensa e os pilotos (!!!) pelos problemas no Brasileiro. A CBA por ter indicado pessoas inexperientes para a aplicação dos regulamentos. Os pilotos (!!!) por estarem acostumados com pistas com muitas retas e quando chegam em pistas travadas, como a de Goiânia, “aceleram muito e se acidentam”. Segundo ele, ainda, a pista do Kartódromo Ricardo Santos “é segura”. E a imprensa por não querer a prova em Goiânia (será que não tínhamos razão?).
Segue a matéria, na íntegra:
Após sediar o Campeonato Brasileiro de Kart, Goiânia já trabalha para receber provas importantes da categoria, como o Pan-Americano de Kart (2011) e o Brasileiro (2012). O presidente da Goiás Turismo, Barbosa Neto, garante a reforma do kartódromo Ricardo Santos nos próximos meses.
“Estamos iniciando processo de licitação. Espero que, no próximo ano, possamos ter a reforma do kartódromo pronta”, disse Barbosa Neto. Como novidade, ele anuncia a nova pista, mudança no traçado, a iluminação do local e cuidado redobrado com a segurança. Serão gastos R$ 240 mil para reforma do kartódromo, que deve ser fechado no final do ano. O prazo da reforma inclui, ainda, a cura do asfalto da nova pista – cerca de cinco meses.
Apesar das críticas quanto à organização do 44º Brasileiro de Kart, o presidente da Federação de Automobilismo de Goiás (Faugo), Ney Lins, revelou que havia oposição de parte da imprensa nacional especializada que, segundo ele, não queria a prova em Goiânia. O dirigente da Faugo rebateu acusações de falta de segurança no kartódromo.
“A pista é segura. Nunca tivemos acidentes sérios. Basta ver as últimas provas aqui. Os pilotos de fora se acostumaram a andar em kartódromos com muitas retas. Quando chegam em kartódromos com pistas travadas, como aqui, aceleram muito e se acidentam.”
Ney Lins diz que todos os pilotos acidentados foram bem tratados e encaminhados aos hospitais. Médicos, paramédicos e unidades de resgate do Corpo de Bombeiros estavam de plantão – também havia o ambulatório médico. Os erros de aplicação do regulamento, segundo Ney Lins, se deram porque a Confederação Brasileira de Automobilismo quer renovar o pessoal responsável pela prova, como fiscais e diretor. Alguns, segundo ele, são inexperientes.
No sábado foi disputada a prova que definiu o campeão da F400, aberta aos pilotos mais experientes. O campeão foi Veberlei Carneiro e, o 2º, foi Thiago Azalini.