O Campeonato Brasileiro de Kart é a competição mais tradicional do kartismo brasileiro. Diversos pilotos que se destacaram no automobilismo nacional almejaram – e muitas vezes ainda almejam - ser campeões do torneio. Em sua 49a edição, o Campeonato Brasileiro levou quase 400 pilotos ao Kartódromo de Itu, em julho. Em uma competição tão acirrada, onde os equipamentos estão em seus limites, a pilotagem faz toda a diferença. Um dos destaques da competição, foram os cinco títulos conquistados por pilotos que disputam, regularmente, o Rotax Max Challenge Brasil São Paulo, que está apenas em sua terceira temporada por aqui. Esse bom desempenho tem explicação, já que um dos objetivos da Rotax é o desenvolvimento integral dos pilotos.
Com grids repletos de pilotos talentosos, o Campeonato Brasileiro de Kart é o principal evento do calendário do kartismo Brasileiro e até mesmo Sul-Americano. Além do alto nível dos pilotos, é nesta época que preparadores e fabricantes chegam no auge de seus desenvolvimentos técnicos. Com isso, a competição apresenta boas corridas, onde vencer e ser campeão nacional é o principal mérito.
Para chegar em sua melhor forma no Campeonato Brasileiro, os pilotos disputam competições regionais ao longo do primeiro semestre. A preferência é pelos campeonatos onde os grids sejam grandes e o nível técnico alto. No Brasil, são poucas as opções que atendam esses requisitos em competições regionais, porém um fato chamou a atenção: Caio Collet, Caio Parizotto, João Vitor Rosate, André Salmoria e Luca Travaglini tem algo além do título brasileiro em comum. Todos eles optaram em disputar o Rotax Max Challenge Brasil São Paulo em 2014.
Em sua terceira temporada, o Rotax Max Challenge Brasil São Paulo vem chamando a atenção dos kartistas brasileiros. Com suas provas sendo realizadas nos mesmos finais de semana da Copa São Paulo Granja Viana, o RMC Brasil São Paulo leva quase 100 pilotos para pista em cada uma das etapas da competição. Com o respaldo de uma das principais montadoras do Mundo, a austríaca Rotax, que pertence à gigante BRP, oferece aos pilotos a participar de uma competição de alto nível, com ótimo custo benefício, onde o principal beneficiado deve ser o piloto e sua pilotagem. Isso só é possível, pois os motores passam por um rigoroso processo de montagem e obedece um regulamento único em todo o Mundo. “Um dos principais objetivos da Rotax é em relação ao desenvolvimento do piloto. Quando você possibilita a igualdade real de motores, o que prevalece é o desenvolvimento dos competidores. Com isso, o piloto está preparado para enfrentar qualquer competição, mesmo quando não estão utilizando nossos motores, como é o caso do Campeonato Brasileiro de Kart”, disse Wilton Santos Junior, responsável pela Rotax no Brasil e Paraguai.
Assim como em todo o Mundo, o Rotax Max Challenge Brasil tem apresentado ótimas corridas, com disputas intensas até a bandeirada final. Para Luca Travaglini, campeão brasileiro da categoria Graduados, a Rotax teve papel fundamental em sua conquista. “Os motores da Rotax são bem parecidos. Isso acaba deixando o grid muito perto um do outro, onde você tem que resolver no detalhe. Tem que correr mais com a cabeça do que com o braço. E isso me ajudou muito no Brasileiro”, disse o piloto.
Para Caio Collet, uma das principais revelações do kartismo nacional, que foi campeão brasileiro na categoria Júnior Menor, o bom nível de competidores da Rotax contribui muito em sua formação como piloto. “O nível da Rotax é muito alto. Vários pilotos que competem lá tem títulos importantes. Além disso, o nível de competição é mais acirrado, pois como as categorias são diferentes, eu disputo contra pilotos de 12 a 16 anos”, disse Collet.
Além das categorias de base, a Rotax também teve a sua contribuição entre os pilotos mais experientes. “Não existe diferença entre os motores, por experiência própria nos campeonatos Rotax. E também não existe aquilo de que vence quem investir mais’. Tudo isso me ajudou na conquista do Campeonato Brasileiro, pois fazendo um paralelo, o motor Rotax exige uma tocada mais limpa, bem semelhante nos 4 tempos, e ainda com toda aquela diferença mínima de tempo em relação de um competidor ao outro”, disse André Salmoria, campeão da Super F4. Para Fernando Guzzi, vice-campeão da concorrida categoria Super Sênior, a Rotax possibilita ao piloto trabalhar muito a pilotagem e o acerto do chassis. “Os motores são iguais, assim nos concentramos em trabalhar o acerto do chassi e a pilotagem, para conseguir uma pequena vantagem em relação aos outros pilotos”, disse Guzzi.
Para Wilton Santos Junior, os cinco títulos e o vice-campeonato dos pilotos que competem na Rotax são bons motivos para comemorar. “Isso é um ótimo combustível para continuarmos seguindo nossa filosofia. Temos orgulho em poder contribuir com o desenvolvimento dos pilotos em qualquer competição. Esse é o nosso objetivo, a nossa filosofia”, disse o dirigente.
Atualmente, a Rotax possui três competições no Brasil: RMC Brasil São Paulo, RMC Brasil Pernambuco e RMC Brasil Bahia. Em 2015, novas competições em novas regiões farão parte do calendário.
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