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13/07/2017 22:30

Ultrapassagem: modo de fazer.... ou como não fazer!!!

Fonte: Portal Kart Motor | Erno Drehmer



Ultrapassar. Quase sempre esta palavra está umbilicalmente ligada ao sucesso nas pistas. Ela só não é necessária quando um piloto larga na pole e vence de ponta a ponta. Quando isso não acontece é necessário ultrapassar para vencer, e isto é mais que óbvio.

Mas como fazer isso? Conheço um cara que dizia que “ultrapassar é simples e tem apenas duas formas: pelo lado direito ou pelo lado esquerdo. Por cima ou por baixo não tem como”. Será tão simples assim?

Em algumas categorias, na maioria delas na verdade, ultrapassar tem sido simples. Só neste Brasileiro já vimos várias ultrapassagens, umas simples, outras tecnicamente mais difíceis – e por isto mesmo mais bonitas.

Porém, algo tem acontecido de estranho na F4 e isso já é notado em várias edições do Campeonato Brasileiro, pegando como exemplo o evento que estamos vivendo de forma intensa no Kartódromo Beto Carrero desde a última segunda-feira.

Alguns pilotos – e devemos deixar claro que não são todos, nem mesmo são a maioria – entendem que para ultrapassar é permitido utilizar as quatro hipóteses acima levantadas, dentre elas as que a Física não permite. “Dois corpos não ocupam o mesmo espaço”, lembram? Assim, acabam achando que “por cima ou por baixo” também dá certo. Mas não dá...

A F4 cresceu muito nos últimos anos e hoje mesmo eu estava conversando sobre isso com um piloto que fez parte dos primórdios da categoria, e que está participando do Brasileiro. Mas, ao mesmo tempo em que cresceu, junto cresceu a ânsia, o ímpeto e, às vezes, a falta de bom senso para ultrapassar. Assim, as “tentativas” acabam acontecendo a qualquer preço, liga-se a tecla “fo..-se” e vamos em frente, às vezes na primeira de dezenas de curvas que os pilotos terão pela frente em cada bateria.

E aqui, quem sabe na forma de um conselho, cabe outra fase de efeito: “ninguém ganha uma corrida na primeira curva, mas certamente perde uma corrida na primeira curva”. Ou faz outros perderem. Ou, pior, faz outros se machucarem.

Hoje tivemos uma baixa muito séria na F4 Sênior, talvez fruto de mais uma imprudência na categoria. Rodrigo Pacetta, envolvido em um acidente que obrigou a Direção de Prova a apresentar a bandeira vermelha, já voltou para casa e ainda nesta quinta-feira faria exames na coluna cervical (!!!), motivo de seu abandono no Brasileiro.

Há quem diga que isso é normal, “coisa de corrida”. Será?

Temos muitas corridas pela frente até que este histórico Campeonato Brasileiro acabe no próximo dia 22. Muitas corridas em várias categorias, é bom lembrar, e não custa nada usar mais uma frase que já escutei várias vezes.. Ela é simples... “Pensem nisto, enquanto lhes digo até amanhã!!!”.

  • 14/07/2017 06:46 CARLÃO GORSKI

    Parabéns E Obrigado Erno. Concordo Em Tudo. Temos Punido E Orientado E Alguns Pilotos Continuam Sem Critérios E Cuidados. Esse Esporte Que Tanto AMANOS é Seguro É Só Depende De Nós.

  • 14/07/2017 19:44 Luiz anTonio cervone

    Ja senti na pele , no brasileiro de 2014 em itu , a Oancadarua Rolou solta ... o F4 é mais pesado , lento e muito mais tecnico para se ultrapassar , mas alguns pilotos acham que podem andar com ele igual um motor refrigerado a agua ! Doce ilusao
    Melhor quem pensa assim , voltar para o indoor e continuar andando de borrachao

    Olhem a Ss F4 como cresceu este ano

    E vai vontinuar cresceNdo !

    CBA , se liga comissarios , um motor honda nas costas é mais perigoso

    Abrxx e boas dusputas por ai