Após conquistar uma vaga na final da Seletiva Petrobras, o baiano Vinícius Perdigão (Point Car Muralha / Transportadora Vento em Popa / Favoto Emplementos Rodoviários (Noma) / Rodofreios / Recaulem / Ativa Sat Solução Tecnológica/ Kart Mini / KartPress Assessoria), disputou, na última semana, o Campeonato Brasileiro de Kart, na cidade de Pinhais (PR), que fica na região metropolitana de Curitiba. Competindo na categoria Graduados B, o piloto teve problemas na etapa final e ficou impedido de conquistar o título.
Amparado pelo experiente preparador Miguel de Oliveira e por Diogo Arruda, Perdigão foi para o Paraná com a certeza de que faria um bom Campeonato Brasileiro. “Estavamos vindo de uma sequência de competições muito boa. Sul-Brasileiro, Pan-Americano, Copa São Paulo Light e Copa Centro-Oeste foram os campeonatos que eu disputei no primeiro semestre. Isso me ajudou bastante a estar preparado para o Brasileiro”, disse o piloto.
Em sua segunda temporada no kartismo nacional, Perdigão sabia que conquistar o título da categoria Graduados B não seria fácil. “Os pilotos que disputam a Graduados B são experientes, principalmente os que sempre brigam pela ponta. Mas, eu sabia que tinha equipamento para estar, no mínimo, perto deles”, completou o piloto.
Sempre rápido nos treinos-livres, apesar de alguns problemas, Perdigão acreditava que estava no caminho certo para conquistar o título. “Tivemos alguns problemas naturais de treino. Eram cinco pilotos que estavam no mesmo segundo e eu era um deles. Isso me motivou bastante”, disse.
Após uma tomada de tempos ruim, Perdigão se recuperou nas corridas classificatórias e conquistou a oitava posição no grid de largada da pré-final. “Foi difícil, mas eu consegui impor um ritmo forte e me garantir entre os dez primeiros”, emenda o piloto. “Na pré-final, abandonei a prova e, com isso, as coisas complicaram para a final”, completou.
Na final, Perdigão sabia que teria que fazer uma corrida de recuperação para, ao menos, conquistar um lugar no pódio. O cenário da grande final não era esperado. A corrida foi disputada a noite e sob chuva. “Isso era bom e, ao mesmo, tempo ruim. Na chuva, é mais fácil conquistar posições, mas, ao mesmo tempo, a visibilidade fica comprometida. Eu larguei muito bem, ganhei várias posições nas primeiras voltas e já estava em sétimo, mas no final da reta aconteceu uma confusão e eu não tinha para onde escapar. No reflexo, coloquei o kart no único espaço que cabia, que era o parque fechado. Na chuva, não consegui parar e acabei entrando”, explica o piloto, que não pôde voltar a pista já que, pelo regulamento, o competidor que entra no parque fechado durante a prova, fica proibido de voltar para a corrida. “É até engraçado, mas era a única coisa que eu poderia fazer naquele momento para evitar um acidente. Provavelmente, eu subiria ao pódio”, completa.
Ao final da competição, mesmo sem ter conquistado um resultado expressivo, Perdigão admitiu que tirou proveito do campeonato. “É ruim, mas acontece. Deixa para a próxima. Eu gostaria de agradecer ao Miguel, ao Diogo, aos meus pais, aos meus patrocinadores e a Deus. Além disso, gostaria de parabenizar a organização da competição, que foi muito melhor do que na primeira fase, em Goiânia”, finalizou o piloto, que esteve em Goiânia assistindo as competições das categorias menores, no início do mês.