Não restam dúvidas de que tivemos um belo e ótimo Campeonato Brasileiro em Volta Redonda. E é por esta linha de raciocínio que o balanço do Kart Gaúcho/ Kart Motor, a nós imposto por nós mesmos após Goiânia 2009, seguirá.
Na verdade, não há muito que se falar de tudo o que aconteceu em Volta Redonda. Vimos um kartódromo acanhado em sua estrutura para receber um Brasileiro, com poucos boxes, um parque fechado não muito grande, mas cujos administradores se esforçaram muito cuidadosa e carinhosamente para suprir suas deficiências e receber os mais de 150 pilotos e seus familiares e equipes. Tudo nos pareceu no lugar exato, muito bem sinalizado, ou seja, se sabia onde era cada lugar que se procurava, desde as mangueiras de ar até a secretaria de prova e salas oficiais. E tudo nos pareceu diametralmente oposto ao que vimos na 1ª fase do Brasileiro de 2009.
O traçado, que em um primeiro momento preocupava por suas dimensões reduzidas e por sua pequena distância “entre pistas”, estava bem protegido por inúmeros pneus e os dois acidentes mais graves que aconteceram – sem pilotos seriamente machucados – poderiam ter acontecido em qualquer pista.
A Direção de Prova e os Comissários Desportivos, praticamente os mesmos de Goiânia, mostraram-se muito mais seguros. Esta segurança já havia sido vista no Brasileiro de Curitiba, duas semanas após Goiânia 2009, e agora os que comandam a prova se mostraram ainda mais cientes e conhecedores de seu papel.
A recepção que tivemos, imprensa como um todo, foi muito boa. Uma sala onde praticamente em momento algum ficamos sem internet, relativamente espaçosa e que nos proporcionou boas condições de trabalho.
José Fardim e seu time buscaram sempre deixar à vontade e com condições de trabalho tanto nós da imprensa, como – penso eu – a todos os competidores.
O que pode ter ficado como o “senão” do Brasileiro em Volta Redonda foram os boxes. Como havia poucos, foram instaladas lonas no campo de futebol logo atrás, que também abrigaram outros espaços de alimentação. Tudo teria terminado bem, não fosse a chuva, pouca, mas que serviu para embarrar e até mesmo alagar os boxes de algumas equipes. Foi uma solução emergencial, bem planejada e executada, mas que fugiu das mãos dos organizadores quando a chuva chegou. Mas, 100% nenhum Brasileiro até hoje conseguiu ser.
Alguns outros pequenos problemas podem ter ocorrido, mas nenhuma reclamação veemente chegou até nós, o que pode servir como comprovação do balanço aqui feito.
Resta-nos, como fizemos pessoalmente, parabenizar a todos os envolvidos, integrantes da CBA, FAERJ e seu presidente Djalma Neves, e a José Fardim e seu time, por um belo Brasileiro. Como é bom não ter que escrever palavras como as que fomos obrigados a escrever há exato um ano atrás.
E uma constatação: Victor Tadeu de Andrade e seu staff têm sua responsabilidade aumentada para a 2ª fase do Brasileiro em Florianópolis. Até a semana que vem, Arena Sapiens, estamos torcendo para repetir o bom balanço de Volta Redonda.