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21/12/2016 15:18

Candidatos à presidência da CBA apresentam seu projeto de gestão para o kartismo brasileiro

Fonte: Portal Kart Motor | Erno Drehmer


Foto: Arquivo pessoal dos candidatos

Milton Sperafico e Waldner Bernardo


No próximo dia 20 de janeiro a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) viverá mais uma eleição para definir seu próximo presidente, que substituirá Cleyton Pinteiro, no comando da entidade por dois mandatos.

Os candidatos são o pernambucano Waldner Bernardo, o Dadai, pela situação; e o paranaense Milton Sperafico, pela oposição.

Eles disputam o voto de um reduzido colégio eleitoral, composto por 19 votantes, sendo eles 18 federações estaduais e mais a Associação Brasileira de Pilotos de Automobilismo (ABPA), presidida por Felipe Giaffone. 

Trazemos agora as propostas de gestão de ambos os candidatos no que diz respeito ao kartismo brasileiro.

WALDNER BERNARDO

A viabilidade econômica do kartismo, sem dúvida nenhuma, é a meta principal, e isso passa pelas homologações, pelos campeonatos, pelo primeiro acesso via escolinhas. Quanto mais conseguirmos baratear o kartismo mais fácil será a entrada de novos pilotos.

Desta forma elencamos alguns dos principais pontos a serem trabalhados:

1 – Implantar de forma completa a Escola Brasileira de Kart e trabalhar pela sua expansão nos demais estados do país;

2 – Reestruturar os campeonatos nacionais, afim de valorizar mais os campeonatos estaduais e regionais;

3 – Organizar melhor o sistema, com mais rigor de homologações de equipamentos para o kart;

4 – Regulamentar e promover o kart para deficientes;

5 – Incentivar o intercâmbio entre os países vizinhos ao Brasil, notadamente, Uruguai, Argentina e Paraguai;

6 – Formar mais oficiais de competição para os quadros das FAU’s e com isso melhorar os quadros da CBA;

7 – Ampliação de visibilidade dos torneios Nacionais e Regionais;

8 – Manter a política de incentivos visando uma maior participação nos eventos Nacionais.

MILTON SPERAFICO

A CBA atuará fortemente na construção e/ou na readequação de kartódromos no Brasil. Este será um compromisso fundamental em minha gestão na CBA. Esta ação será fruto de projetos de incentivo ao esporte, que visam adequar as praças esportivas à prática do kartismo em todo o Brasil.

Os regionais de kart seguirão a mesma metodologia das competições de Marcas e Protótipos, porém, respeitando-se as peculiaridades desta modalidade. Atuaremos assertivamente para que os regulamentos permitam a livre concorrência entre fornecedores, de modo que isso resulte em redução de custos.

Eventos de grande sucesso, como a Seletiva Petrobras, SKB e 500 Milhas, por exemplo, receberão todo o apoio possível e ideias como o Desafio das Estrelas também serão incentivadas, pois elevam o kart a uma categoria superior de visibilidade, inspirando os jovens. Para isso, seus promotores terão livre acesso à Comissão Nacional de Kart (CNK), onde suas aspirações e sugestões serão ouvidas e os seus projetos, apoiados pela CBA, possam resultar em desenvolvimento para o esporte.

Pretendemos nos reunir, seguidamente, com lideranças do kartismo brasileiro, para ouvir os anseios e aspirações de quem faz o esporte acontecer.

Criaremos também a primeira categoria mundial de karts 100% elétricos, incentivando a pesquisa e inovação dos sempre criativos brasileiros. Baseada na iniciativa pioneira implementada em Campinas (SP), o objetivo é alinhar a nossa tecnologia com as demandas mundiais de sustentabilidade, junto dos polos de geração de tecnologia que pretendemos trazer para o nosso esporte. Será uma ótima oportunidade de gerar e promover conhecimento.

  • 24/12/2016 17:30 Carlos

    Readequacao que kartodromo e construcao.... o kartodromo de toledo, Da cidade De origem do candidato foi fechado.
    Faz tempo que nao Vejo o Opositor num kartodromo.

  • 11/01/2017 18:48 Helio Miranda

    Notícia de extrema relevância para um futuro incerto, que é ter o kart como uma carreira, e programas de continuidade, primeiramente nacional e posteriormente internacional. nada a respeito do fomento nacional, nada sobre mais opções, nada sobre uma política de redução de custo. o que me parece é que a política vai ser cada um por si e deus por todos. vejo a nata dos preparadores de chassis e motor indo para o exterior em busca da valorização do seu trabalho, nada mais justo. cuidado, pode ser que eles encontrem um caminho melhor encerrando um ciclo de muitos anos de pilotos e uma verdadeira comunidade do automobilismo.