A Confederação Brasileira de Automobilismo completou neste Feriado da Independência de 2006 o seu 45º aniversário. No dia 7 de setembro de 1961 a CBA foi criada pelas federações de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro, além dos automóveis clubes de Brasília e Blumenau (SC). Seu primeiro presidente foi Edgard Bezerra Leite, que exerceu o mandato a partir de 1963. De lá para cá, a entidade passou por diversas fases e a atual, iniciada com a presidência do advogado carioca Paulo Enéas Scaglione, em janeiro de 2001, registra o período de maior avanço do automobilismo brasileiro.
A gestão Paulo Scaglione ampliou a ação da CBA em vários aspectos. A CBA registra um crescimento no número de pilotos atuantes. Se até o final de 2000 esse número era de 2318 atletas em atuação, hoje essa marca está próxima dos 8000 esportistas. Esse crescimento no número de piloto aconteceu porque a atual gestão implantou, de forma decisiva, a política do automobilismo plural. Isso significa dizer que, em lugar de pensar o esporte apenas no sul do país e na forma de poucas categorias, a atual presidência alavancou novas modalidades, criou campeonatos, introduziu novas regiões do Brasil ao mapa do automobilismo brasileiro e permitiu que novos pilotos entrassem no esporte através de categorias compatíveis com os anseios esportivos, disponibilidades financeiras e foco regional de cada um. Assim, no calendário nacional da CBA estão estabelecidos 44 campeonatos brasileiros e/ou regulamentos homologados e em todas as modalidades do esporte: velocidade no asfalto, velocidade na terra, rali, off-road, kart e arrancada. Vale acrescentar que esse mesmo calendário tem sido apresentado com a antecedência necessária para o planejamento de competidores, equipes e demais profissionais que atuam no esporte. Nessa mesma seqüência, estabelecida e mantida desde o início da gestão Paulo Scaglione, o calendário 2007 estará sendo divulgado no período novembro / dezembro. As mudanças que ocorrem ao longo do ano são, sem exceção, autorizadas pela CBA por solicitação dos promotores.
Alicerçado por uma atividade esportiva de quase 35 anos e sabedor da importância do kartismo e do automobilismo regional como base do esporte, Paulo Scaglione promoveu uma série de ações para permitir o ingresso mais acessível de jovens pilotos às categorias de entrada do kartismo, tais como a Mirim e Cadete, e ampliou o espaço de ação das federações estaduais. Na prática, isso significa dizer que em todas as federações filiadas, com ou sem autódromos, o automobilismo se desenvolve nas modalidades que compõem o quadro do esporte a motor sob a responsabilidade da CBA.
A CBA comemora, também, uma representatividade internacional nunca vista. Além de membro permanente da Assembléia Geral da Fédération Internationale de L´Automobile (FIA), o Brasil desde o ano passado passou a fazer parte do Conselho Mundial de Esporte a Motor da entidade, resultado da eleição vencida pelo presidente Paulo Scaglione. A participação brasileira se verifica também na presença de membros da CBA em diversas comissões da FIA.
No âmbito interno, além de promover o crescimento do esporte, a CBA lidera uma disputa com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro para a liberação do Autódromo Internacional Nelson Piquet,
Sendo assim, ao comemorar 45 anos, a presidência da CBA se orgulha em recuperar a imagem da Confederação, de desenvolver o esporte e de travar lutas pelo bem do automobilismo. Essas ações terão continuidade, sem sombra de dúvida, pois a aprovação ao trabalho desenvolvido pelo presidente Paulo Scaglione é muito grande.