A pandemia mundial do COVID-19 vem atingindo de forma
drástica todos os setores da sociedade e com as competições automobilísticas
não tem sido diferente. O processo de homologação de produtos para as
competições segue um calendário que mantém um ciclo de três anos.
Com a parcial paralização da economia mundial, contudo, este
momento do ano que seria para desenvolvimento de novos produtos e até mesmo
testes de viabilidade técnica e financeira, ficou completamente comprometido para
que os fabricantes desenvolvessem seus equipamentos. Cabe ressaltar que o
processo de homologação se inicia sempre em 1º de agosto.
Assim, na tarde de ontem, dia 31 de março, a CIK/FIA soltou
um comunicado informando que os produtos que teriam suas homologações válidas
até 31 de dezembro de 2020 terão mais um ano de validade, ficando desta forma
válidos até 31 de dezembro de 2021. Naturalmente, os mesmos produtos que teriam
novas homologações a partir de 2021 passarão a serem homologados para 2022. Os
produtos homologados que se enquadram nesse processo são chassis, carenagens e
freios.
A CBA, por meio da Comissão Nacional de Kart (CNK), segue há
anos o mesmo calendário de homologações da CIK/FIA para a autorização de
produtos importados nas corridas no Brasil, bem como a homologação dos produtos
nacionais.
Desta forma, seguindo uma verticalização do que foi
determinado pela CIK, a CBA também irá estender em um ano o prazo das
homologações para chassis, carenagens e freios, deixando os equipamentos em
vigor válidos até o dia 31 de dezembro de 2021.
“O mercado do kartismo nacional movimenta milhões de
reais todos os anos e devemos fazer o máximo possível para proteger as pessoas,
as indústrias, os empregos e as famílias que dependem de nosso ciclo comercial.
Temos seis marcas de chassis homologados atualmente no Brasil, além de algumas
fábricas de carenagens e freios que produzem para seu mercado próprio, bem como
terceirizam suas produções para os demais. Temos consciência de todo o
investimento e cuidado que estas empresas têm no desenvolvimento dos novos
produtos e acredito que esta medida vai no coração de cada uma delas no sentido
de manter no mais alto nível os produtos homologados para as competições”,
comentou Pedro Sereno, presidente da CNK.