Conversamos neste sábado (17) com Rubens Gatti, atual presidente da Federação Paranaense de Automobilismo e um dos três integrantes da Comissão Nacional de Kart na gestão de Cleyton Pinteiro, novo presidente da CBA a partir de 16 de março próximo.
Juntamente com Felipe Giaffone, proprietário do Kartódromo Granja Viana, e Binho Carcasci, promotor da Seletiva Petrobras, Gatti comandará os rumos do kartismo nacional a partir da segunda quinzena de março.
Neste sábado pela manhã Gatti reuniu-se com Pinteiro e seus companheiros de CNK para uma primeira reunião de caráter extra-oficial. “Oficial será quando tomarmos posse. Até lá temos que respeitar o final do mandato do Dr. Paulo Scaglione e de Pedro Sereno”, ressaltou Gatti.
Nada de extremamente profundo foi tratado nesta primeira reunião da CNK, mas apuramos duas notícias importantes. A primeira delas diz respeito à confirmação dos locais e datas das competições nacionais já anunciadas. Portanto, o Brasileiro será realizado em Florianópolis (1ª fase) e Curitiba (2ª fase), a Copa Brasil está mantida para Salvador e o GP Brasil acontece em Itu. “Em princípio tudo está mantido, pois sabemos que muitas equipes e pilotos já estão se organizando baseados no calendário já divulgado”, disse Rubens Gatti.
Outra notícia que apuramos com Gatti aponta para a criação de um degrau intermediário entre a Cadete e a Júnior Menor, o que já estava nos planos de Pedro Sereno, atual presidente da CNK. “O salto de uma categoria para a outra é muito grande, tanto em termos de custos, quanto no desempenho do equipamento. Então deveremos criar algo intermediário ainda este ano, mas que será lançado gradativamente, em provas menores, para efeito de teste”, explicou.
Ainda segundo Gatti, haverá algumas mudanças no kartismo brasileiro, que serão discutidas e implantadas aos poucos, de forma gradativa e nada drástica. “Os regulamentos já estão disponíveis desde o final de 2008 e muitos já trabalham baseados neles. Por isso não há porque efetuar mudanças neste momento. O que mudar em termos gerais e não só tecnicamente, será anunciado a partir do momento em que tomarmos posse”.
Gatti não deverá se desvincular da presidência da FPrA, a exemplo do próprio Pedro Sereno, que acumulava o mesmo cargo na Federação Mineira. “Ainda tenho compromissos com a Federação Paranaense e com o automobilismo de meu Estado e é perfeitamente possível conciliar as duas funções”, finalizou o novo dirigente do kartismo brasileiro.