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25/01/2017 16:38

EXCLUSIVO: Entrevistamos Waldner Bernardo, o novo presidente da CBA

Fonte: Portal Kart Motor | Erno Drehmer


Foto: Diário Motorsport

Waldner Bernardo


No último dia 20, em votação na sede da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), as federações e a Associação Brasileira de Pilotos de Automobilismo (ABPA) elegeram o pernambucano Waldner Bernardo como o sucessor de Cleyton Pinteiro na presidência da entidade máximo do nosso esporte no Brasil.

Dadai, como é mais conhecido o novo presidente, venceu o candidato oposicionista Milton Sperafico por 10 x 7. Na tarde desta terça-feira o Kart Motor conversou longamente com Waldner Bernardo, uma conversa de cerca de 45 minutos, onde abordamos vários assuntos que consideramos importantes para o kartismo brasileiro, contando, inclusive, com perguntas enviadas por pilotos e preparadores.

Confira a íntegra da entrevista:

QUEM SERÁ O PRESIDENTE DA COMISSÃO NACIONAL DE KART? E QUEM MAIS FARÁ PARTE DA CNK?
Não tem nada definido, tudo o que foi falado até agora é especulativo. Queremos criar uma comissão e devemos definir isso obviamente até a posse. Os assuntos relativos ao kart para 2017 devem ser resolvidos nesta gestão, até porque ela fica até março. Estou trabalhando na formação do quadro diretivo da CBA para a minha gestão, e isso vai ser anunciado em breve. Em algumas comissões já temos algumas pessoas “fechadas”, mas deixar para anunciar todos juntos.

ONDE SERÃO O BRASILEIRO E A COPA BRASIL 2017?
Como eu disse, esses assuntos devem ser levados, até o dia 17 de março, quanto tomarei posse, à atual gestão. De qualquer forma, há poucos anos atrás, em 2014, tivemos uma mudança, originada principalmente pelo pedido de equipes e preparadores, que queriam baixar custos, e o Brasileiro passou a ser sede única para suas duas fases. Porém, atualmente os grandes kartódromos, aqueles que têm condições de receber um Brasileiro, têm sua principal fonte de renda no indoor. E fica difícil para qualquer um deles ficar com a pista fechada por mais de 20 dias durante um Brasileiro, sem ter essa receita.

Então tentar resolver um lado e prejudicar outro acaba, talvez, não sendo algo tão bom. No ano passado já foi difícil fechar uma sede, pois sabemos que fica um percentual da arrecadação total de um Brasileiro com o kartódromo, outro percentual fica com a federação local e outro percentual fica com a CBA. E, se isso não for interessante para todos, principalmente que pague as despesas do kartódromo – e que cubra os valores não arrecadados com a parada do indoor e ainda dê lucro a ele – fica inviável para ele. Está cada vez mais difícil fazer um Brasileiro em sede única. Tínhamos resolvido um problema, unificando as duas fases, mas isso acabou gerando outro.

NOTA DA REDAÇÃO: Conversamos com Rubens Gatti, atual presidente da CNK, e com Cleyton Pinteiro, atual presidente da CBA, sobre o local em que será disputado o Brasileiro. Obtivemos como resposta que essa informação será divulgada brevemente e que faltam apenas alguns detalhes para a definição.

ENTÃO EXISTE A POSSIBILIDADE DE O BRASILEIRO VOLTAR A SER COM SUAS DUAS FASES EM PISTAS DIFERENTES, COMO ERA ATÉ 2013?
Acredito que sim. Como estou dizendo, qualquer comentário que eu faça pode ser precipitado, porque não sou eu que estou fechando isso, estou na condição de participante, sendo comunicado. Se fizermos uma pesquisa com os principais kartódromos, aqueles com condições de receber um Brasileiro, não acredito que eles queiram receber as duas fases, em função desta questão comercial e financeira que eu falei. Temos que achar uma adequação para isso, o evento só é bom quando ele é bom para todos, ou pelo menos para sua grande maioria. O que não podemos é fazer com que o piloto pague mais esta conta. Acho que um possível aumento no percentual que fica no kartódromo é um assunto que deva ser discutido com o próximo presidente da CNK.

A COPA DAS FEDERAÇÕES CONTINUA A SER DISPUTADA?
Havia uma preocupação do pessoal de Brasília quanto a obras para a edição que está marcada para 18 de fevereiro, que era a do ano passado, mas não estou a par. Me licenciei do cargo que tenho na gestão atual da CBA para trabalhar na minha eleição, e fiquei um pouco fora dos assuntos, mas acredito que essa edição deva acontecer, não tenho nenhuma informação em contrário.

A Copa das Federações tem que mudar seu formato, pretendemos ter algo semelhante ao Troféu Academia, da FIA. Porque? Nós precisamos valorizar os campeonatos estaduais. Se você fizer uma pesquisa, verá que alguns pilotos disputam uma ou outra prova dos estaduais como forma de preparação para um nacional, mas acabam não valorizando seus próprios campeonatos. A intenção inicial da Copa das Federações era boa, mas ela se perdeu ao longo do tempo. Grande parte dos estaduais perde de 30 a 40% de seus pilotos depois de julho, depois do Brasileiro o kartismo esfria.

Então precisamos de algo que faça com que isso não aconteça – para isso foi criada, lá atrás, a Copa Brasil, que não contemplou essa necessidade, porque não era necessário que o piloto estivesse nos estaduais para poder disputar a Copa. Agora, se você tiver, até o final do ano um campeonato estadual onde o piloto possa ter efetivamente um ganho, não dinheiro, mas vagas e inserções em academias ou coisa do tipo, o estadual dará certo.

O que estamos discutindo – e ainda não é definitivo – é que a Copa das Federações vá ter um formato semelhante ao Troféu Academia, onde vamos falar com as fábricas nacionais e abrir uma concorrência para saber a quanto elas poderão fornecer – aluguel ou venda –, por exemplo, tantos chassis para a Cadete. Assim também com os fornecedores de motores sorteados. Ou seja, o piloto vai chegar na pista apenas de macacão e capacete, para sentar e andar, com equipamentos iguais para todos, em todas as categorias.

E aí o piloto vai ter as vagas que a CBA tem direito em campeonatos internacionais e coisas do tipo. Com isso, com regionais e estaduais fortes, a gente força que o piloto participe destes eventos para, efetivamente, poder participar da Copa das Federações, pois apenas o campeão e o vice poderão estar presentes nela. Assim, fomentaremos o kart o ano todo, porque grande parte dos preparadores ganha dinheiro não só no Brasileiro, mas também nos estaduais e regionais. Assim, queremos a Copa das Federações com os equipamentos rigorosamente iguais e onde a capacidade do piloto vai aflorar, em uma competição diferenciada. Hoje ela não é atrativa e está decrescendo no interesse dos pilotos.

Enfim, são ideias, mas para pormos em prática precisamos que alguns dos projetos que a CBA tem em Brasília dê certo, para que possamos captar recursos para bancar toda essa proposta. Não conseguiríamos fazer um campeonato desses com dinheiro do ‘próprio bolso’.

HAVERÁ ALGUMA MUDANÇA NOS RUMOS DO KARTISMO BRASILEIRO?
Se falou muito que esta nova gestão, que estará sob meu comando, viria com a proposta de mudar tudo. O Brasileiro, por exemplo, tem que continuar com o formato que ele tem, onde temos uma disputa de chassis, de motores, de carburadores, de preparadores. A história de que o Brasileiro vai ser com motores todos iguais, sorteados, etc., isso é conversa. O Brasileiro continuará com a mesma roupagem, o que precisa melhorar é a organização. Como pai de piloto, já sofri muito em fila desnecessária, acho que a gente precisa melhorar essa logística e, quando você chegar ao kartódromo, já está com tudo pronto. Já pagou tudo o que tinha que pagar, recebe seu envelope e vai em frente, encaminhar seus próprios assuntos. Precisamos olhar mais para essa logística do pai, do piloto, da estrutura das equipes.

A receita do Brasileiro é uma receita de sucesso, é um campeonato aberto, onde o piloto usa o chassi que quiser, desde que homologado, e assim também com motores, com exceção das categorias que a gente sabe que sempre terão que ser com motores sorteados. No Brasileiro precisamos trabalhar para que ele seja mais organizado, que tenha transmissão, que tenha um glamour maior.

Desde nossa campanha fomos muito claros quanto ao que precisamos fazer. As próprias homologações e seu formato, por exemplo. Precisamos encontrar o que é melhor para o kartismo nacional. Não é criando uma reserva de marcado, tampouco abrindo o mercado por completo. Temos que entender o que necessário para evoluir, com o cuidado também de não acabar com mercado nacional. Não existe uma receita pronta, temos que trabalhar. Vamos errar em algumas coisas, mas teremos que ter a humildade de admitir o erro e voltar atrás. Sempre na tentativa de fazer o melhor. Não vamos agradar todo mundo e falo isso em todos os aspectos e setores do kartismo brasileiro. Poderemos agradar alguns e a outros não, mas o que é preciso entender é que o esporte como um todo é que precisa ser beneficiado.

Sempre digo para minha esposa que se na segunda-feira não tivermos o nome da CBA nos jornais, é porque trabalhamos bem. Do contrário, se tivermos a CBA na imprensa, é porque trabalhamos mal. Mas isso é inerente ao papel da entidade, não estamos aqui para receber elogios e sim para trabalhar para o automobilismo. Até mesmo por termos sido apoiados pelo Cleyton Pinteiro, teremos nossa gestão bastante cobrada, não teremos ‘lua de mel’, todos vão querer que em 15 dias a gente mude o automobilismo todo. Não vai acontecer, mas sabemos que a cobrança vai ser grande.

Estou sendo bastante cobrado quanto ao que vou fazer no automobilismo brasileiro. O que vai ser feito, vai ser visto com trabalho, não adianta falar um monte de coisas e não fazer. Tudo deve ser respondido com ações, a própria nomeação dos cargos diretivos nas comissões já vai causar algumas surpresas, outras não. Mas vai trazer gratas surpresas.

PORQUE A NECESSIDADE DE HOMOLOGAR NO BRASIL SE AS FÁBRICAS BRASILEIRAS HOMOLOGAM NA CIK/FIA, DE FORMA MUNDIAL?
Chega a ser uma incoerência isso, vamos abordar esse assunto com a nova CNK. Acho que no passado funcionava dessa forma: se você fosse homologado CIK/FIA e, desde que tivesse um representante que tivesse um quantitativo, não só do equipamento, mas também de reposição, era dado a ela o direito de participação no Brasil. São assuntos que estão na pauta, mas que vão ser discutidos com a equipe que vai assumir, no momento certo.

HOJE TEMOS QUATRO MARCAS DE PNEUS HOMOLOGADAS NO BRASIL. ELES PODERÃO SER USADOS NO BRASILEIRO E COPA BRASIL?
O fato de você ter homologado um pneu ou outro componente não quer dizer que ele obrigatoriamente tenha que ser usado. Você homologa e entra no mercado. Falando em pneus, especificamente da MG, ela é uma empresa muito competente, com longo tempo de mercado e uma estrutura muito grande, e que se firmou comercialmente. As outras marcas, NA Carrera, Speed e Le Cont, se você fizer uma pesquisa de mercado para saber onde eles eram ou são utilizados, verá que eles correspondem a um percentual muito pequeno no mercado nacional.

As homologações são abertas, mas a questão comercial quem tem que fazer é a fábrica, é ela quem tem que fazer com que seu produto abra mercado. A CBA não pode obrigar, em campeonatos nacionais, o uso de uma marca se a fábrica não tem uma estrutura de venda, se esse pneu não é conhecido no mercado. Ela tem que fazer sua base nos regionais e gradativamente ser conhecida. Chegado esse momento, nós faremos uma concorrência, e leva quem tiver a melhor estrutura e o melhor preço. Quem vai ganhar com isso é o piloto.

EXISTE ALGUMA POSSIBILIDADE DE UMA TRATATIVA OU PROJETO DA CBA JUNTO AO MINISTÉRIO DO ESPORTE PARA QUE O PILOTO DE KART POSSA TER ALGUMA FACILIDADE EM OBTER PATROCÍNIOS COM ENTIDADES PRIVADAS ATRAVÉS DE SUBSÍDIOS TRIBUTÁRIOS?
Tratarmos de projetos individuais é complicado, a CBA tem que tratar do coletivo, ou seja, o automobilismo brasileiro. O que a CBA pode e deve buscar é ter representatividade política, onde ela possa propor leis e brigar para que elas sejam aprovadas. Hoje temos a CBA sendo proponente de vários projetos no Ministério dos Esportes, para campeonatos nacionais. Hoje temos Estados que já têm seus próprios projetos, mas alguns ainda não, então isso é algo a se buscar também. Então, individualmente, é difícil, pois qual critério eu vou elencar para dizer que vamos ajudar aquele piloto e o outro não? O trabalho terá que ser de forma coletiva, como eu disse, por exemplo, buscar beneficiar a Copa das Federações e, por consequência, todos os campeonatos estaduais. Temos que pensar no todo.

HÁ CHANCES DE TERMOS UM PROJETO EM QUE HAVERIA ISENÇÃO DE IMPOSTOS NOS EQUIPAMENTOS, COMO PNEUS E CHASSIS, POR EXEMPLO?
Existe, mas é um processo vagaroso, teríamos que trabalhar para propor e fomentar a lei, mas sabemos o quanto isso demoraria, o quanto a política brasileira é lenta. Teríamos que concorrer, na votação, por exemplo, com outros projetos que a Câmara e o Senado considerariam muito mais importantes. Quantos e quantos projetos, não só de cunho esportivo, mas também educacional, de saúde, ficaram parados até que se resolvesse a questão do impeachment, por exemplo?

DEPOIS DAS DIVERGÊNCIAS COM A FGA NAS ELEIÇÕES, COMO SERÁ SUA POSTURA E APOIO PARA O SUL NA SUA GESTÃO?
Para mim, após as eleições, a política terminou. Encerrada a assembleia eletiva, Carlos, o presidente da FGA, me cumprimentou e na sequência me enviou um e-mail me felicitando, colocando toda sua estrutura à disposição da CBA. E declarou no e-mail que qualquer litígio de ordem jurídica da FGA contra a CBA não existirá mais. No pouco que eu disse ao fim da assembleia, declarei que o processo encerrou e que agora todas as federações precisam trabalhar para que o automobilismo continue em crescimento.

Desde 2015, quando eu lancei minha candidatura, eu sou presidente da Comissão de Velocidade. Todo meu grupo de comissários é formado por cariocas, paulistas, paranaenses e gaúchos, não tenho um comissário que não seja dessa região, exatamente federações que não votaram em mim. E eles continuam e continuarão fazendo as provas nacionais para a CBA. Ou seja, o automobilismo precisa continuar a ter pessoas competentes, em detrimento de todas as outras razões. Enfim, essa pergunta fica respondida pelas próprias atitudes que tomei.

EXISTE A POSSIBILIDADE DE TERMOS CARTEIRAS ESTADUAIS PARA PILOTOS QUE NÃO CORRERÃO FORA DO SEU ESTADO?
Já está no CDA desse ano a licença individual, como existe na Federação Francesa. Quando o piloto quer correr uma ou duas provas, ele tira uma licença para prova única. Mas este tipo de situação, com carteiras estaduais, já se mostrou ineficiente, andaremos para trás. Acredito que vamos regionalizar mais ainda. Queremos propor um kartismo ainda mais forte e qualquer competição só se torna forte quando existe intercâmbio, integração. Desta forma alguns Estados vão crescer mais e outros não. Eu, particularmente, discordo que isso seja uma saída boa.

QUAL A POSSIBILIDADE DA CRIAÇÃO DE UM CONSELHO QUE REUNIRIA KARTISTAS DESTACADOS PARA DEBATER DECISÕES IMPORTANTES, TAIS COMO ONDE SERÁ UM BRASILEIRO, DATAS, FORMATOS, MOTORES, ETC?
São situações que precisamos discutir quando o novo presidente da CNK for definido. Sentaremos com ele para entender seu plano de gestão, sou muito democrático e acho que a partir do momento em que eu delego poderes a alguém, é porque eu acredito que ele tenha capacidade para fazer aquilo. Não sou centralizador, eu delego e cobro. Por isso, não posso antecipar definições que antes devam passar pelo presidente da CNK.

QUAIS SEUS PROJETOS PARA QUE VOLTEMOS A TER CATEGORIA DE BASE NOS MONOPOSTOS NO BRASIL, JÁ QUE A F3 PARECE TER PARADO MAIS UMA VEZ?
Existe hoje uma negociação das equipes com promotores nacionais – e estávamos trabalhando isto até mesmo antes das eleições – e acredito que a Fórmula 3 deva acontecer, sim, com um formato diferente, que deve atrair outros pilotos. Existe, também, um promotor nacional de porte, que está tentando viabilizar no Brasil uma Fórmula 4 nos moldes FIA e aí teríamos dentro do mesmo evento a F3 e a F4, mas a F4 apenas para 2018. A F3 tem hoje um projeto incentivado, de R$ 1.6 milhão, dos quais R$ 500 mil já foram captados, ou seja, temos que captar no mercado o restante desse valor, para viabilizar a realização dessa categoria. Não posso garantir, mas estamos trabalhando para que a F3 não morra e estamos trabalhando para trazer a F4.

E QUAIS OS PLANOS PARA QUE BRASILEIROS POSSAM SAIR DAQUI PREPARADOS PARA CHEGAR AO AUTOMOBILISMO EUROPEU?
Eu diria que a intenção da realização da F3 e F4 é fazer o caminho inverso, trazendo pilotos de fora para correr aqui, porque vai ser muito mais barato, com equipamento idêntico ao de lá. Então não precisaremos sair daqui para estarmos mais preparados. É um plano que está sendo trabalhado de forma concreta e de forma responsável, sem anúncios enquanto não se tem algo definitivo.

COMO ESTÁ A SITUAÇÃO DO PILOTO PEDRO GOULART, PREMIADO COM UMA TEMPORADA NA F3 BRASIL POR TER SIDO CAMPEÃO BRASILEIRO NA SUDAM?
Muita bobagem foi falada, dizendo que a CBA não daria a premiação, ela será entregue, sim. Primeiramente precisamos que a categoria exista para que o prêmio seja dado. Bem, fechamos um valor de R$ 450 mil com a RR Racing, do Rogério Raucci, com quem precisarei sentar brevemente para que ele confirme se terá equipe na F3 esse ano. Isso se confirmando, precisaríamos encontrar uma equipe que se dispusesse a fazer por esse mesmo preço e parece que o Dárcio dos Santos, da Prop Car, se dispôs a isso. O prêmio não deixará de ser dado, e estamos trabalhando para que a categoria exista, premissa básica para poder premiar. O que pode acontecer, por exemplo, é a equipe dizer que não faz por esses R$ 450 mil e faça por R$ 600 mil. Perguntaremos ao piloto se ele tem essa diferença para bancar.

Se a Fórmula 3 não existir, aí sim, poderemos pensar em premiar o piloto com a participação em outra categoria, perguntando ao piloto em qual categoria nacional ele gostaria de correr, com o valor acordado. Mas notem bem, o objetivo principal é que o prêmio seja utilizado em uma categoria nacional de monopostos.

NOTA DA REDAÇÃO: Conversamos com Rogério Raucci, que confirmou que a RR Racing estará presente na Fórmula 3 este ano, desde, é claro, que a categoria exista, e que aguarda apenas a assinatura do contrato com a CBA.

MUITO FOI FALADO NOS BASTIDORES QUE NESTOR VALDUGA SAIRIA DA CBA INDEPENDENTE DE QUEM VENCESSE AS ELEIÇÕES. ELE SAIRÁ?
Toda a nossa direção desportiva vai ser anunciada de uma vez só. Já estou contatando as pessoas, tanto quem fica como quem sai, e estou conversando com cada uma delas. Tudo será anunciado de uma única vez, acho que seria um desrespeito meu falar quem fica ou quem sai, até porque essas pessoas trabalham até o dia 17 de março.

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