Implantada no início de 2017, a Escola Brasileira de Kart (EBK)
é um dos grandes projetos da atual gestão do presidente Waldner Bernardo na
presidência da CBA. Mesmo diante das dificuldades econômicas que o país atravessa,
o plano de expansão das unidades tem seguido à risca o seu cronograma sob a
coordenação direta da Comissão Nacional de Kart.
Inicialmente aberta em Minas Gerais, Santa Catarina e São
Paulo, a EBK expandiu seus horizontes e no decorrer do ano de 2018 seguiu para
a Bahia e Maranhão. Agora, no início de 2019, a Federação de Automobilismo do
Mato Grosso acabou de receber a sua unidade. No Kartódromo de Várzea Grande, na
região metropolitana de Cuiabá, os novos amantes da velocidade poderão aprender
os primeiros passos nessa emocionante carreira no automobilismo.
Assim como em todas as cinco unidades já implantadas, a EBK
do Mato Grosso recebeu cinco karts novos, material didático para pilotos,
material de instrução para monitores e todo o equipamento de segurança para os
alunos seguirem sua trajetória nos quatro módulos que compõem o curso.
Responsável acadêmico pela EBK em todo o Brasil, o
engenheiro Ricardo Molina, de São Paulo, esteve no último fim de semana na
entrega da unidade de Várzea Grande e, como último item da entrega, fez o
treinamento presencial com os monitores que ficarão responsáveis pela formação
dos novos pilotos.
Rafael Soares, Ivan Ângelo e Alessandro Schwab receberam
todas as instruções para a recepção dos novos alunos, bem como a ordem e
sistema de ensino que devem seguir ao lecionarem os quatro módulos de ensino da
EBK: Primeiro Volante, Volante de Bronze, Volante de Prata e, finalmente,
Volante de Ouro.
Mesmo sob o forte calor que têm assolado a região, vários
exercícios foram realizados com a ajuda de um jovem piloto local para simular
todas as práticas. Ao final do dia Molina deixou o Mato Grosso bastante
satisfeito e entusiasmado com o trabalho realizado.
“Participo do Projeto
EBK desde que fomos buscar a inspiração lá na França, há três anos. A cada nova
unidade nos deparamos com situações muito particulares, mas que nos permitem
manter a mesma didática e, sobretudo, utilizar o mesmo sistema de ensino de
todas as unidades. Notei em Várzea Grande a premente necessidade de renovação
no esporte, visto que dentre os vários pilotos que vi treinando na pista a
faixa etária era superior aos 40 anos. Procurei passar todo o meu conhecimento
aos novos instrutores e, para finalizar, incluí os três em um grupo de
discussão que temos de todas as unidades da EBK no Brasil, onde trocamos
experiências e buscamos aprimorar o nosso sistema de ensino a cada dia”,
concluiu Molina.