As novas homologações do Grupo 2, que compreende motor, carburador, flange, escapamento e silenciador de admissão, que irão acontecer este ano, vão baratear o kart no Brasil. Esta é a opinião dos fabricantes, que participaram de uma reunião com Rubens Gatti, presidente da CNK, durante a primeira fase do Campeonato Brasileiro, no Kartódromo Beto Carreto.
Segundo Mário Sérgio de Carvalho, da Mini, era preciso este processo e dele resultará o surgimento de novos fabricantes. A ideia é baixar os custos. “Com mais fabricantes, o piloto terá mais opções. Isso é importante para aumentar a competitividade. No item carburador, a CBA irá estipular o perfil e cada fabricante fará o seu. Isto irá eliminar a necessidade do piloto comprar vários carburadores para escolher o melhor. Desta forma, os custos irão baixar”, afirma Mário Sérgio.
Mário Sérgio destaca também que com custos mais baixos vai aumentar o número de pilotos. “Temos que pensar no piloto. Quando mais pilotos, melhor para o esporte e para os fabricantes”, frisa Mário Sérgio.
Eduardo Martins, da Motor Vortex do Brasil, destaca que a reunião foi muito produtiva. “O processo é sadio. Era isso que precisávamos. A CBA escutou os fabricantes, relacionou os pontos que foram considerados mais importantes. Com as novas homologações, aumentará a gama de produtos a disposição dos pilotos. A concorrência é saudável e irá fazer com que os custam caiam”, acentua Eduardo.
Para Rafael Cançado, da RBC, no tocante a motor os custos permanecerão no mesmo patamar ou terá um ligeiro aumento, mas com carburadores, irão baixar e muito. “Há boas coisas acontecendo no kartismo brasileiro. Com as novas homologações, as categorias de base utilizarão carburadores com perfil único. Vai aumentar a competitividade com menor custo. Isto é fundamental para o surgimento de novos kartistas”, destaca Rafael.