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07/08/2024 09:28

Teste na NASCAR Brasil Series deixou kartistas do FIA Girls on Track Brasil focadas em competir na categoria de turismo

Pilotas saíram de Interlagos animadas com a nova possibilidade que vislumbraram para suas carreiras

Fonte: Estela Craveiro


Foto: CFA

Thiago Marques e Bia com Maria Eduarda, Maria Luiza e Manuela


Foi um sucesso o teste que as três primeiras colocadas da FIA Girls on Track Brasil Seletiva de Kart na categoria Graduadas ganharam na NASCAR Brasil Series. O teste foi realizado na última segunda-feira (5), em Interlagos, no âmbito do programa internacional do Drive for Development da categoria norte-americana.

O teste oferecido em acordo com a CFA (Comissão Feminina de Automobilismo) da CBA, promotora da Seletiva de Kart, e Thiago Marques, um dos representantes da NASCAR dos Estados Unidos no País, inicialmente seria feito pela campeã e pela vice da Graduadas, Maria Eduarda Nienkotter e Maria Luiza Bedin.  Mas Thiago, que busca mulheres para correr na categoria, estendeu a oferta à terceira colocada, Manuela Clauset.

As três saíram da pista esbanjando felicidade. “Adorei o carro, fiquei maravilhada. Espero que no ano que vem a gente tenha a oportunidade de andar com os grandes nomes na NASCAR”, diz a catarinense Maria Eduarda, kartista e piloto da Fórmula Delta.

Também de Santa Catarina, Maria Luiza tem a mesma vontade. “Entre carro e fórmula, carro para mim é um sonho. Vou continuar andando de kart, que dá base para qualquer outra categoria, e o futuro está nas mãos de Deus”, ela afirma.

A paulistana Manuela Clauset igualmente sonha migrar do kart para uma categoria de turismo. “Gostei muito. Esse carro é mais difícil de controlar do que um kart. O kart está mais na tua mão. Esse você tem que entender sobre o carro inteiro”, comenta a piloto.

Thiago Marques ficou satisfeito com o teste. “Foi um grande prazer. A NASCAR dos Estados Unidos valoriza muito essa questão de trazer mulheres para o grid. O encontro de ideais entre nós e os programas que a Comissão Feminina de Automobilismo e o FIA Girls on Track Brasil oferecem deu muito certo. As meninas ficaram felizes, curtiram. Isso realmente é o mais importante do primeiro teste. Curtir o momento, a experiência. E levar para a vida. O que vai acontecer depois é outra história”, diz ele.

Bia Figueiredo, presidente da CFA criada por Giovanni Guerra, presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, e coordenadora do FIA Girls on Track Brasil, com a engenheira Rachel Loh e a expert em marketing Bruna Frazão, também ficou feliz pela realização do experimento.

“Esta foi a primeira vez que oferecemos testes em uma categoria para participantes das nossas ações. É gratificante. Agradeço muito ao Thiago e ao Carlos Col, promotor da categoria, por essa parceria. E quem sabe no ano que vem a gente tenha uma mulher correndo na NASCAR Brasil Series?”, concluiu.

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