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26/09/2017 17:11

Caio Collet superou dificuldades e chegou à Final em seu terceiro Mundial. Provas foram na Inglaterra

Fonte: FG Com


Foto: Fórmula K

Caio Collet


Como já havia previsto, o brasileiro Caio Collet (All Road Management / Matrix Energy Trading), da equipe Birel ART Racing, disputou no último final de semana (23 e 24) um dos campeonatos Mundiais de Kart mais competitivos de sua carreira, no PF International Kart Circuit, em Brandon, na Inglaterra. Foram quase noventa pilotos de mais de 20 países e, para alegria dos donos da casa, o título da forte categoria OK ficou com o britânico Danny Keirle.

Collet lutou muito e, apesar de algumas dificuldades, conseguiu estar entre os 34 pilotos que disputaram a final. Após os treinos livres, na sexta-feira (22) os competidores foram divididos em três grupos para as tomadas de tempo. Os dois primeiros grupos enfrentaram condições de pista mais favoráveis. Mas os pilotos do grupo 3, onde estava Collet, acabaram sendo prejudicados com a mudança da pista.

Mesmo assim, no seu grupo, o brasileiro conquistou um bom resultado e finalizou em sétimo. No entanto, na soma que formou o grid, foram consideradas as voltas mais rápidas de todos os pilotos, o que favoreceu os primeiros grupos. Collet terminou em 37º.

Com isso, nas baterias classificatórias (divididas em seis grupos), Collet partiu sempre da 13ª posição e foi para cima, mostrando ritmo forte e fazendo inclusive a melhor volta em uma delas. Ele conquistou um nono, um décimo e dois 11º lugar, mas se envolveu em uma batida e não completou uma das baterias. O resultado deixou o piloto em 33º lugar no grid para a Final.

O brasileiro fez o que pode e acelerou forte no difícil traçado de 1.382 metros. Mesmo com poucos pontos de ultrapassagem, ele chegou a ganhar dez posições na Final, cruzando a linha de chegada em 23º. No entanto, após a disputa, Collet acabou perdendo duas posições, já que em virtude de algum toque a posição do bico de seu kart estava alterada.

“A tomada de tempos foi dividida em três grupos e, pelas variáveis que existiam, o grupo 1 acabou enfrentando melhores condições de pista e depois ela foi piorando. Eu estava no grupo 3 e fiquei em sétimo, mas como o resultado final somou as melhores voltas de todos os pilotos, acabei terminando em 37º”, explicou Collet.

“Nas baterias classificatórias, consegui me recuperar e lutar para estar entre os dez melhores, mas na penúltima delas, que eu estava muito bem, acabei me enroscando com outro kart e não completei. Isso me deixou atrás no grid para a Final”, contou.

“Se não tivesse acontecido isso, eu largaria melhor e teria mais chances de brigar por um resultado mais positivo. Saindo em 33º, fiz o que pude. Largar lá atrás é sempre confuso e essa pista é difícil de ultrapassar”, continuou o paulista de 15 anos que integra o grupo de pilotos da All Road Management de Nicolas Todt.

“Apesar de não ter sido o resultado que esperávamos, trabalhamos bastante desde o início da competição e o equipamento evoluiu, foi melhorando. Estávamos mais competitivos nas baterias classificatórias, o que atrapalhou mesmo foi largar mais atrás”, completou Collet, que em 2015 foi terceiro colocado na disputa de seu primeiro Mundial, colocando o Brasil no pódio depois de 17 anos.

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