A participação dos seis brasileiros na Copa do Mundo, disputada em Zuera, na Espanha, no último final de semana, não se resumiu às atividades de pista, efetivamente o mais importante, é claro.
Thiago Vivacqua (KF2), Artur Fortunato, Gabriel Sereia, Giuliano Raucci, Sérgio Sette Câmara e Vitor Baptista (KF3) – que, em 7º na final, foi o melhor brasileiro – integraram-se ainda mais ao equilibrado e “professor” kartismo europeu. Com exceção de Vivacqua, estabelecido desde o ano passado na Europa e mais experiente, portanto, os demais trouxeram uma bagagem valiosa e, ainda que alguns não tenham atingido seus objetivos, aprenderam muito.
Um fato importante e de grande repercussão marcou a participação de um deles, o carioca Thiago Vivacqua, neste evento, considerado o Mundial das categorias KF2 e KF3. “No início do ano fomos ao Instituto Ayrton Senna, no Brasil, e obtivemos autorização oficial para homenagear o Ayrton neste Mundial”, conta Felipe Braga, da Veloz Management, que gerencia a carreira do piloto carioca.
Assim, o macacão e as carenagens do kart de Vivacqua, aprovadas pelo IAS, estampavam uma homenagem ao eterno ídolo brasileiro.
Capacete – Braga tem tido outras “tarefas” em sua longa estada na Europa. Os capacetes dos pilotos Luca Bottarelli e Danilo Albanse, além de Max Verstappen, foram desenhados por Felipe Braga e pintados na Infinity, em São Paulo. Verstappen, filho do ex-piloto de Fórmula 1 Jos Verstappen, foi o vice-campeão da KF2.
“Após o Max correr em agosto na Chiesa Corse conversei com o pai dele, Jos Verstappen, e começamos a fazer algumas coisas juntos, como o capacete do Max, que é uma releitura do dele quando corria na F1”, conta Felipe Braga.