Pelo segundo ano consecutivo Gianluca Petecof esteve entre
os destaques do Campeonato Mundial de Kart da FIA. Neste (24) ele confirmou mais
um ótimo resultado, com o 6º lugar na categoria OK entre 91 competidores.
Piloto da Academia Shell Racing, o paulista de 14 anos foi 5º colocado em 2016,
pela categoria OK Junior no Bahrein, e agora, no Kartódromo PF International,
na Inglaterra, se consolidou entre os melhores pilotos do mundo na atualidade.
Após os treinos livres, os pilotos foram divididos em três
sessões para a tomada de tempos na sexta-feira. Gianluca foi o 5º melhor em seu
grupo e, no geral, ficou com a 20ª posição entre os 91 participantes. A partir daí
eles foram divididos em seis grupos que se enfrentaram entre si, com o
brasileiro largando sempre da quarta fila.
O sábado começou com a disputa das baterias
classificatórias, em que Petecof mostrou grande competitividade e consistência,
completando as corridas em 6º, 5º, 6º e 3º lugar, garantindo provisoriamente a
7ª colocação no grid da final. No domingo, mais uma bateria foi disputada, e,
com o 8º lugar, o piloto da Academia Shell Racing garantiu também a 8ª posição
no grid de largada para a decisão, que reuniu apenas os 34 melhores colocados
na briga pelo título.
Na grande final, Gianluca chegou a perder algumas posições
no início, caindo para 11º, mas logo recuperou terreno, marcando a melhor volta
no momento, e chegou a estar em 7º. Faltando quatro voltas para o final, ele
perdeu duas posições, e cruzou a linha de chegada em 9º após 22 voltas,
comemorando mais um top-10 no Mundial. Porém, após as vistorias técnicas, nove
pilotos foram punidos por causa do posicionamento dos bicos de seus karts - que
indica que tocaram em seus adversários -, e assim Gianluca ganhou três
posições, terminando com o 6º lugar no resultado oficial e fechando com chave
de ouro sua temporada internacional com a equipe Tony Kart. O campeão foi o
inglês Danny Keirle.
Único piloto de fora da Europa entre os 20 melhores do
mundo, Gianluca Petecof destacou também o apoio da Academia Shell Racing,
programa de desenvolvimento de pilotos da qual é integrante há três anos.
“Foi um resultado
muito bom aqui no Mundial, mais uma vez. A tomada de tempos não foi como o
esperado, mas consegui me recuperar nas classificatórias, correndo ‘com cabeça’
para não me envolver em nenhuma confusão e manter uma boa média para o grid da
final, o que deu certo. Na decisão a largada foi difícil, mas estava bem rápido
até o meio da corrida. Depois, perdi um pouco de rendimento, foi bem suado para
me manter ali na frente, mas dei 110% de mim o tempo todo. Ainda tive a
oportunidade de subir algumas posições por causa de pilotos que não cuidaram do
bico, então fechamos o Mundial em 6º”, contou Petecof.
“No Campeonato Europeu
mostramos muito potencial, com vitória e pole position, mas nem sempre as
coisas se encaixaram como o esperado. E agora no Mundial tudo fluiu muito bem,
estivemos sempre competitivos, trabalhando bem com a equipe, e muito confiante.
Então, esse foi um ótimo resultado para encerrar nosso ano nas competições
internacionais. Agradeço todo o apoio da Academia Shell Racing durante esses
três anos, por ter toda a estrutura necessária para que eu possa buscar esses
resultados e representar bem o Brasil no exterior”, continuou o brasileiro.