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26/09/2005 11:05

Mário Romancini lamenta não ter se classificado para as finais

Fonte: Inova Comunicação - Rafael Durante


O paulista João Gonçalves conquistou no último domingo o terceiro título do Brasil em três edições do Campeonato Mundial de Kart da categoria Biland (motores Quatro Tempos). Ele venceu as duas corridas finais da competição, realizadas no Kartódromo de Braga, em Portugal, e reverteu a vantagem e o favoritismo do alemão Cláudio Mack, que havia dominado as eliminatórias. Esta foi a sexta conquista brasileira em campeonatos mundiais, já que, além dos títulos de André Sousa, André Nicastro e agora João Gonçalves na Biland, o país venceu três vezes a competição pela badalada Fórmula A, com Guga Ribas (1984), Gastão Fráguas (1995) e Ruben Carrapatoso (1998).

 

Os sete pilotos brasileiros que disputaram o Mundial de Kart na categoria Fórmula A neste ano – a delegação brasileira teve outros quatro pilotos no Biland – não tiveram bons resultados. O melhor colocado foi Gabriel Dias, que terminou a final em 14º. Sérgio Jimenez abandonou a prova – fechou a competição em 30º – e os demais não se classificaram para a decisão. “O que complicou o nosso campeonato foi o treino de classificação. Não largamos bem nas eliminatórias e daí, fica difícil conseguir a recuperação porque as corridas têm apenas 12 voltas e, em todas elas, largamos na mesma posição, independente dos resultados que conquistamos”, opinou Mario Romancini, que disputou o segundo Campeonato Mundial de sua carreira.

 

Na Fórmula A, considerada a F-1 do kart internacional atualmente, a vitória ficou com o inglês Oliver Oakes, que venceu a última corrida do dia desbancando o favoritismo dos italianos Marco Ardigo e Davide Forè, e do suíço Edoardo Mortara, da poderosa equipe Tony Kart. Na Federation Cup, torneio disputado pelos pilotos que não se classificaram para a final do Campeonato Mundial, o brasileiro melhor colocado foi Rafael Suzuki, que terminou em sexto. O título ficou com o finlandês Simo Puhakka. “Neste mundial a delegação brasileira foi a segunda maior da história e fico feliz por termos trazido pelo menos um título. Infelizmente na Fórmula A não tivemos sorte, mas mantivemos a hegemonia entre os motores quatro tempos”, concluiu Romancini.

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