O mineiro Clemente Faria Júnior (Oi / Banco Rural / Barbosa Melo / RM Sistemas) disputou no último final de semana (
O Mundial começou na sexta-feira (23) com a realização de seis baterias de treinos livres para todos os pilotos. Nessa fase, Clemente Júnior andou sempre em posições intermediárias do pelotão. “Já na sexta-feira deu para perceber que alguma coisa estava errada”, falou. A hipótese levantada pelo piloto é que o mau desempenho foi fruto do novo chassi desenvolvido pela Gillard, especialmente para o Mundial. “Corri com esse chassi novo na última etapa do Europeu e mesmo chegando as finais não consegui um ótimo desempenho”, relatou o tetracampeão Brasileiro de kart.
No sábado, logo pela manhã em Portugal, aconteceu a tomada de tempos que definiu a ordem de largada nas primeiras provas eliminatórias. Com o tempo de 51s508, Clemente Faria Júnior ficou em 65º entre os 73 inscritos no torneio. Na primeira prova eliminatória, Clemente recebeu a bandeirada em 19º, apesar de um motor fraco durante a corrida. “Faltava potência nas saídas de curva”, reclamou o piloto.
Depois disso, um abandono na segunda bateria e um 16º lugar na terceira eliminatória, acabaram tirando as chances de Clemente chegar à final do torneio. “É uma pena, queria ter um bom desempenho, ainda mais que estou quase me despedindo do kart”, disse Clemente sobre a sua participação no mais consagrado campeonato da categoria e possivelmente a estréia em monopostos em 2006.
Clemente Faria Júnior ainda participou da Federation Cup, uma prova que reúne os pilotos que não se classificaram para a final do torneio, e chegou na oitava colocação. O título Mundial de 2005 ficou com o inglês Oliver Oakes, companheiro de equipe de Clemente na holandesa PDB Racing. “O Oliver fez um excelente trabalho, foi ele quem desenvolveu esse novo chassi, então conseguiu se adaptar muito melhor que eu”, contou Clemente.
Essa foi a primeira vez que um piloto inglês foi campeão do mundo depois de 22 anos de jejum britânico no torneio.