A sétima edição da Copa Brasil de Kart, que está sendo realizada entre os dias 11 e 15 de outubro no Kartódromo Raceland, em Curitiba, marca a volta da segunda maior competição nacional as suas origens. O moderno e rápido traçado curitibano recebeu a primeira edição do evento, em 1999, e volta ao cenário nacional para fazer história novamente. Neste ano, mais de 200 pilotos estão reunidos no circuito para a Copa Brasil de maior número de inscritos da história. “Acho que neste ano muitas coisas contribuíram para que a Copa Brasil tivesse tanto participantes. A pista é numa cidade próxima aos grandes centros do kartismo nacional e um local muito agradável. O traçado é rápido, seguro, e o kartódromo tem boa infra-estrutura, o que motiva os pilotos a competir”, analisou Henrique Martins (Grupo Agrenco/Terlogs), um dos favoritos ao título na categoria Júnior.
Henrique chega a Curitiba embalado pelos dois ótimos resultados obtidos no último fim de semana, quando venceu as duas baterias do Campeonato Paulista Light de Kart realizadas no Kartódromo de Aldeia da Serra, na Grande São Paulo. Com os resultados do último fim de semana, o piloto paulista radicado em Florianópolis (SC) assumiu o terceiro lugar na competição na pontuação geral (sem descartes) e a liderança se desprezados seus três piores resultados, fatos que o deixaram ainda mais motivado para a disputa deste fim de semana. “Estou confiante, mas na Copa Brasil as coisas são um pouco diferentes. Temos apenas duas corridas pela frente e a sorte conta muito. Na prática, é como se disputássemos uma rodada dupla do paulista Light, só que no sábado à tarde já saberemos quem é o campeão”, completou o piloto.
Ciente das dificuldades que a Copa Brasil de Kart impõem aos pilotos, Henrique Martins já traçou sua estratégia para as corridas deste fim de semana. Como largar bem será fundamental em um grid de 18 karts, Henrique vai dedicar atenção especial para os treinos de classificação. Nas corridas, vai procurar conquistar um bom resultado na primeira bateria e partir para o tudo ou nada na segunda. “Como não há descartes, o resultado da última corrida vale para efeito de desempate, por isso é importante guardar forças para o final”, finalizou.