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18/10/2011 18:49

João Pedro Guim reclama por se sentir prejudicado na largada da segunda corrida

Fonte: Quick Comunicação e Marketing


Foto: Flávio Quick

Claufer e João Pedro Guim


Na última semana, entre os dias 12 e 15 de outubro, o Kartódromo Municipal de Imperatriz, no Maranhão, recebeu as atividades da 13ª Copa Brasil de Kart. João Pedro Guim (Quake2 | ULV | Techspeed), da classe Super Cadete, foi um dos pilotos mineiros que viajou quase três mil quilômetros para tentar a conquista de mais um campeonato nacional.

Com muita determinação o piloto chegou ao Maranhão no final da semana anterior e, de forma particular, participou com sua equipe de dois dias de treinos, quando pôde dar início ao reconhecimento da pista e ajuste dos equipamentos para a competição.

Oficialmente os treinos livres começaram na quarta-feira, dia 15. Já um pouco familiarizado com o traçado, Guim colocou em prática o que vinha desenvolvendo desde o final de semana e, com o tempo 56s089, ficou com a segunda marca. No dia seguinte foi realizado mais um treino e, passando alguns equipamentos, o mineiro de Juiz de Fora ficou, desta vez, com o quarto tempo.

Após um problema na tomada de tempos, Guim foi obrigado a partir da última posição para a primeira corrida, disputada ainda na sexta-feira, dia 14. Em uma corrida de recuperação e muito arrojo, o jovem de 11 anos conseguiu superar vários concorrentes e, ao final das 15 voltas, recebeu a bandeirada na quarta posição.

Animado em buscar um lugar no pódio desta importante competição nacional, Guim alinhou seu kart para a largada da última e decisiva corrida. Ao ser autorizada a partida para a volta de apresentação, porém, seu kart não pegou. Os mecânicos o empurraram por um bom trecho de pista enquanto que o restante do pelotão seguia no giro de aquecimento. Passados cerca de 30 segundos o kart do mineiro pegou e, andando de forma bem lenta no traçado, o piloto aguardava a chegada do restante do pelotão para se alinhar na segunda volta de apresentação.

Acontece, porém, que diferente do padrão usado nas baterias anteriores, a largada foi autorizada na primeira passagem do pelotão e, assim, quase uma volta atrás do grupo, Guim não tinha a menor chance de reação. A fim de evitar um acidente, em uma manobra extremamente desportiva, João Pedro ainda saiu com seu kart para a grama, evitando assim um toque com o líder, que vinha rápido. Desta forma, sem nada o que pudesse fazer, se sentiu obrigado a abandonar a corrida.

“Estou revoltado com o que aconteceu. O Bruno Barônio é um excelente diretor de provas e muito respeitado em todo o país. Acontece que ele foi atropelado na corrida anterior e, com isso, deixou a direção nas mãos o Luiz Mann. Este senhor é o mesmo que dirigiu o Brasileiro, em Interlagos, e todos sabemos que ele não consegue realizar boas largadas. Foi uma lástima o que ele fez com meu filho. O carburador do kart do João Pedro encharcou na volta de apresentação e o kart demorou a pegar. Quando o equipamento já estava em funcionamento o João esperou o grupo para se realinhar e o cara, simplesmente, deu a largada. O João Pedro não tinha o que fazer. Quase que os meninos, literalmente, passaram por cima dele. Realmente uma pena. O próprio Barônio, no final da prova, veio pedir desculpas para mim e meu filho, diante do Sr. Mann, dizendo que se fosse ele teria aguardado por mais um giro, evitando assim um possível acidente. O campeonato foi muito legal, os organizadores locais se empenharam em fazer o melhor para quem aqui esteve, mas, infelizmente, este senhor não está á altura da condução de corridas de tamanha magnitude. Investimos tempo, dinheiro e dedicação para, na hora decisiva, sermos prejudicados”, desabafou Claufer Machado, pai de Guim.

  • 19/10/2011 11:13 Bruno Baronio

    Bom dia. Gostaria de esclarecer algumas colocações aqui apresentadas, e que seriam de minha responsabilidade:
    1) A direção da prova não ficou a cargo do Sr. Luis Mann, eu continuei como Diretor.Apenas passei a ele a responsabilidade da largada.
    2) Todas as largadas, inclusive esta citada, tiveram duas voltas por todo o pelotão, antes da bandeirada.
    3) Durante a bateria o piloto veio até a minha presença e colocou sua insatisfação. Minha resposta:" O Sr. Luis Mann não tinha a obrigação de aguardar um retardatário na volta de apresentação.",conforme RNK.
    4) No final da bateria fui indagado da atitude, minha resposta: " Estou com um problema no pé e não fui eu quem deu a largada, foi o Sr. Luis Mann, e a decisão era só dele".
    4) Jamais pedi desculpas a ninguém por algo que não fiz, e não tinha motivos para tal; e concluo dizendo que a atitude do Sr. Luis Mann foi correta segundo o RNK.
    5) E se alguém tiver interesse, meu problema no pé, é" Fratura incompleta da base do 5º metatarsiano".