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17/10/2019 09:09

Luiz Eduardo Salau reclama da qualidade do atendimento médico e de descaso na Copa Brasil

Fonte: Divulgação


Foto: Pedro Gomes

Dado Salau (capacete vermelho, no centro)


Com um novo recorde de pilotos e muitas disputas dentro da pista, a Copa Brasil de Kart, disputada na semana passada em Santa Catarina, não foi exatamente um mar de rosas. Em duas categorias diferentes, o atendimento a dois acidentes manchou o que poderia ter se tornado um grande sucesso de mais uma competição nacional.

Em um deles o paulista Luiz Eduardo Salau, da categoria F4 Sênior, acidentou-se na largada da primeira corrida de classificação, ficando desacordado na Curva 1 do circuito. Atendido pelo serviço médico da competição, o piloto foi levado ao hospital ainda desacordado.

“Quando eu acordei, já dentro da ambulância e ainda um pouco sonolento, percebi que o ‘giroflex’ não funcionava. E assim fui levado pela BR 101, dentro de um engarrafamento que nos fez levar 40 minutos para chegar ao hospital. Eles não tinham remédio para dor e a maca estava solta, minha namorada ia sentada no chão pra segurar minha cabeça, pra não bater”, disse Dado.

Salau foi levado ao Hospital Marieta Konder, em Itajaí. “O hospital era precário, sorte que eu tinha plano de saúde, porque assim me mudaram pra ala particular. Fizeram alguns exames em outro hospital, depois me imobilizaram a mão e me deram alta”, conta o piloto.

Sem logicamente continuar a competir, Luiz Salau voltou para sua cidade, Americana – SP, e procurou seu médico ortopedista, que logo constatou que seu caso seria de dupla cirurgia em uma das mãos, o que foi confirmado no dia seguinte, quando foi feito um exame mais apurado. Salau foi operado na terça-feira à tarde e hoje tem alguns pinos na mão.

“Nós gastamos, e não é pouco, pra correr de kart. Pagamos uma inscrição cara e acabamos sendo levados pra qualquer lugar. Repito, sorte que tenho plano de saúde”, reclama. “Mas o que mais me chateia nisso tudo é o lado humano, não tive nenhum acompanhamento da CBA ou da federação, nem uma mensagem por whatsapp eu recebi, pra saber como eu estava. E foi isso que me deixou mais triste. Acho que é o momento certo para os pilotos pensarem e repensarem no que está acontecendo. As entidades precisam ter uma preocupação maior conosco e conferir de perto para quais hospitais seremos levados, e por quem”, encerrou.

  • 18/10/2019 07:32 Caio

    Houve um engano no crédito da foto, amigo..essa foi TIRADa pelo fotógrafo Pedro Gomes

  • 21/10/2019 05:25 WLADIMIR Guilherme Hodniuk

    No caso do Luiz Salau a CBa só QUER se auto promover com corridas e dinheiro DAS inscrições o resto é problema do piloto, duvido que eles tenham verificado a qualidade da ambulância que prestou servico