Ontem à tarde o piloto João Pedro Guim, através de sua assessoria de imprensa, divulgou nota (leia aqui) onde seu pai Claufer faz diversas alegações quanto a um procedimento de largada incorreto quando da segunda bateria da Super Cadete na Copa Brasil.
Nesta nota Claufer Machado acusa o Sr. Luiz Bernardo Mann de ter prejudicado seu filho ao não proceder da forma correta no momento da largada e faz algumas considerações, ao mesmo tempo em que imputa a Bruno Barônio, o diretor de prova, algumas declarações.
Cabe lembrar que Bruno Barônio sofreu um pequeno acidente na chegada da corrida anterior e transferiu a responsabilidade das largadas para Mann, que atuava como Comissário Desportivo na competição.
Bruno Barônio, que sofreu uma fratura incompleta da base do 5º metatarsiano em seu pé, postou comentário na referida nota de Guim, razão pela qual contatamos via telefone com ele, Bruno, e com Luiz Mann.
De acordo com Barônio, ao contrário do que Claufer alega, a direção de prova não ficou a cargo de Mann a partir do momento de seu acidente. “Apenas passei a ele a responsabilidade da largada”, disse.
Bruno continua, afirmando que todas as largadas da Copa Brasil, inclusive esta, tiveram duas voltas para todo o pelotão antes da bandeirada e foram procedidas de acordo com o Regulamento Nacional de Kart (RNK). “Não temos a obrigação de aguardar por um piloto retardatário na volta de apresentação e não podemos prejudicar um pelotão inteiro em favorecimento a outro piloto”, lembra Bruno.
Ainda segundo Bruno, ele não se desculpou com ninguém por algo que ele não fez, e que não tinha motivos para tal. “O Mann seguiu o que diz o RNK e sua atitude foi correta”, aponta.
Já Luiz Mann disse que adotou o procedimento padrão em largadas, o mesmo usado por Bruno em todas as largadas anteriores. “Não temos que esperar por um piloto que tenha problemas mecânicos”, diz, repetindo Barônio.
De acordo com Mann, quando ele autorizou a largada o pelotão já completava sua segunda passagem pela linha de largada e o piloto João Pedro Guim ainda estava longe deste pelotão. “Na volta de apresentação anterior ele poderia tranquilamente ter deixado o pelotão passar e depois recuperar sua posição. Ele quis alcançar o pelotão, ao invés de deixá-lo passar e depois se posicionar. Mas a grande maioria dos pilotos não conhece o regulamento como deveriam conhecer. As equipes devem se preocupar em ensinar regulamentos a seus pilotos”, finaliza.
Bruno encerra, concordando mais uma vez com Mann. “Esse procedimento que o Mann aponta como o ideal para o piloto, de esperar o pelotão ao invés de tentar alcança-lo, foi exatamente o que aconteceu na corrida seguinte. E tudo deu certo”, encerra.