Uma primeira bateria frustrante e uma atuação de luxo na segunda marcaram a participação do mineiro Fernando Resende Filho na 10ª edição da Copa
“Eu tinha equipamento e condições para ser campeão e a prova disto foi minha segunda bateria. O mau resultado da primeira acabou com minhas chances”, lamenta o piloto de Belo Horizonte ao final da cerimônia de entrega dos troféus.
Na primeira bateria, largando da terceira posição, Kid, como é mais conhecido no kartismo brasileiro, assumiu rapidamente a segunda colocação, ainda na largada. Na seqüência ele acabou sendo envolvido em um incidente que o obrigou a abandonar a prova. “Aconteceu um acidente e outro kart acabou caindo em cima do pára-choque do meu. Tive que abandonar, já que o pára-choque quebrou”, lastima Resende Filho.
A segunda bateria teve, além da definição do campeão, o show de recuperação de Fernando Resende Filho. Partindo da 14ª e última colocação, ele ultrapassou 12 concorrentes e terminou a prova em segundo lugar. “Eu tinha certeza de que poderia fazer isto e só não cheguei a tentar a vitória porque fui tocado na largada. E tinha certeza também de que eu poderia ter sido campeão, ou pelo menos ter brigado pelo título. Mas automobilismo é assim mesmo, um pequeno detalhe às vezes acaba com nossas pretensões”, diz o piloto. “Não fui campeão e acabei não brigando pelo título, mas provei que estava competitivo e que minhas chances eram boas. E isto serve como consolo”, finaliza o piloto, que compete pela Quake2 com motores preparados por Renato Tibola.
“Quero agradecer especialmente ao Luis Sérgio, o Zé Bolão, e ao Tibola. O Zé me entregou um kart perfeito e o Tibola um motor sensacional”, encerrou o piloto, que ainda subiu ao pódio na 5ª colocação, mesmo sem ter marcado pontos na primeira corrida.