Seis pilotos, divididos em cinco categorias, representaram a tradicional equipe paulista Sabiá Racing na 10ª edição da Copa Brasil de Kart, disputada na última semana em Itumbiara (GO). Os treinos oficiais começaram a ser realizados na terça-feira (14) e a última corrida foi disputada no sábado (18).
O balanço da equipe comandada pelo renomado preparador Claudio Dantas, o Sabiá, foi bastante positivo. “Voltamos de lá com um título, do Fernando Croce na Super Sênior, e isto, por si só, já é algo extremamente positivo”, avalia. “Além disso, obtivemos poles, todos nossos pilotos pontuaram, alguns aprenderam muito, todos estavam competitivos e saíram, cada um dentro de seu objetivo, satisfeitos com suas participações”, emenda.
Fernando Croce foi o principal destaque da equipe na competição e repetiu 2006, quando havia conquistado a Copa Brasil pela Super Sênior. Croce foi soberano, fez pole e venceu as duas baterias, garantindo para a Sabiá Racing mais um título nacional. “Trabalhamos bastante tranqüilos e o título do Croce foi muito merecido. Ele venceu na chuva e no seco, comprovando que nosso trabalho foi muito bom novamente”, atesta Sabiá.
Fernando Gomes Croce, filho de Fernando, disputou a competição na Sênior A, e foi adaptando-se às dificuldades da pista aos poucos. No final, o 4º lugar que obteve foi uma posição bastante honrosa, segundo o chefe da equipe. “Tínhamos nomes de peso na categoria e o 4º lugar dele foi um ótimo resultado”, disse Sabiá.
Cayan Chianca competiu na Júnior Menor e não obteve os resultado que a equipe e o próprio piloto aspiravam. “Não fomos bem e para piorar o Cayan tomou um toque na última bateria e bateu o cotovelo no radiador, abandonando”, explicou Sabiá. Os poucos treinos de Cayan na pista, dificultados pela distância, também atrapalharam.
Matheus Protti, piloto da Graduados B, teve dificuldades em se adaptar à pista e isto acabou se refletindo no acerto de seu kart. “Ficamos com uma dificuldade em encontrar o melhor acerto e isto atrapalhou o Matheus e a própria equipe”, frisa o preparador.
A equipe tinha dois representantes na categoria “top” do kartismo nacional, a Graduados A, Vitor Teiji e Rafael Suzuki. Teiji travou o motor na tomada de tempos quando se aproximava de uma dobradinha com Suzuki, que fizera a pole position. Nas provas, Teiji mostrou grande recuperação e na primeira delas finalizou em 7º depois de largar em 13º. Na segunda, chegou a estar em 3º, mas perdeu rendimento. Rafael Suzuki, depois de marcar a pole, foi segundo na primeira bateria e acabou tendo seu motor quebrado na segunda, o que o impossibilitou de brigar pelo título. Suzuki finalizou a competição em 6º.
“Trabalhamos muito, durante toda a semana, e obtivemos nossas recompensas, como as poles e o título. O kartismo está muito equilibrado e obter bons resultados depende de vários fatores”, avalia Sabiá. “Estivemos bem com todos os pilotos e tenho certeza de só não estivemos em todas as disputas pelo título em razão do curso normal de uma competição, onde algum pequeno detalhe sempre atrapalha a um ou a outro”, finalizou.