A Copa Brasil em Farroupilha foi mais um evento nacional em que o Kart Motor esteve presente, desta vez fazendo a cobertura – fraca, há que se admitir – e envolvido na organização do evento quando se fala em logística e estrutura oferecida aos pilotos e equipes. Por este envolvimento na organização, junto com membros do Farroupilha Kart Clube, é que a cobertura do Kart Motor foi fraca.
E, por se tratar de um evento nacional, em que esteve envolvido também na cobertura, é chegado o momento do tradicional balanço do Kart Motor, do positivo e do negativo. Mas, assim como na final do Sul-Brasileiro, muito deste balanço ficará a cargo dos internautas, que estão convidados a dar sua opinião, já que neste momento sou “suspeito”, por razões óbvias, nesta avaliação.
De qualquer forma, foi óbvio também que o evento foi muito mais positivo que negativo, com bom cumprimento dos horários, boa limpeza geral do kartódromo, banheiros limpos, boa organização de boxes, espaço para estacionar carros, vans e motorhome – sem custo aos participantes –, enfim, praticamente tudo funcionando da forma como deve funcionar.
Dentro da pista, decisões severas - outras nem tanto - por parte dos Comissários Desportivos, que geraram descontentamento de uns e cumprimentos de outros, mas que – de um modo geral –, pode-se afirmar que foram bem aplicadas.
Dois pontos negativos podem ser citados. O primeiro diz respeito à própria organização do evento e trata do Parque Fechado, menos rígido que no Sul-Brasileiro, quando houve mais controle das pessoas que entravam. Desta vez ele estava mais “povoado” por pessoas descredenciadas para estar lá dentro e, neste ponto, houve falhas no controle de quem entrava. O horário espremido para os aquecimentos também gerou problema, já que os treinos tinham apenas 7 minutos e isto fez com que as categorias se “empilhassem” dentro do Parque Fechado.
O segundo ponto negativo foi a decisão dos Comissários Desportivos determinando o sorteio de curvas e de escapes apenas a partir da tomada de tempos. A decisão deveria ter sido tomada muito antes, já para os treinos oficiais, e não naquele momento, já que as equipes trabalharam no acerto dos karts e depois chegou a mudança. Segundo o preparador Claudio Dantas, o Sabiá, a CBA deveria prever este sorteio desde o início do ano nos nacionais e não no meio do evento. “É como mudar o critério de desempate de pontos após a disputa das duas baterias, por exemplo. Ou seja, mudança radical. Uma mudança como esta desagradou a todos os preparadores envolvidos nas categorias Júnior Menor e Júnior”, diz o preparador, que se declara a favor do sorteio, mas desde que seja adotado desde o primeiro minuto do primeiro treino oficial.
No fechamento do evento, na hora do pódio, faltou a “cereja do bolo”, como declarou Rubens Gatti, presidente da CNK. E a cereja do bolo que faltou foi por um erro meu, por não ter cumprido o cerimonial para ocasiões como esta. Ao começar a entrega dos troféus, eu deveria ter aguardado a chegada das autoridades – Cleyton Pinteiro, presidente da CBA; Carlos Alberto, presidente da FGA; Djalma Neves, presidente da FAERJ, Pedro Sereno, presidente da FMA; por exemplo – e seguido o rito tradicional, começando pela entrega dos troféus de homenagem e declaração dos dirigentes. Depois, sim, entregar os troféus, alguns deles pelas mãos dos dirigentes, outros pelos escolhidos pelos próprios pilotos.
Bem, como no Sul-Brasileiro, o balanço é positivo, mas deixo para vocês, internautas, a tarefa de finalizá-lo, aproveitando o espaço destinado aos comentários para realmente fechar esta matéria, elogiando ou criticando.