publicidade
28/08/2009 10:03

Depois das disputas do Light, Pedro Cardoso volta à São Paulo para correr na Granja

Fonte: Motorbiz - Ricardo Fávaro


Pedro Cardoso (Sabiá Racing/ Omnicom/ MotorBiz) esteve em São Paulo no último sábado (22) disputando a sexta etapa da Copa São Paulo Light 2009. O piloto realizou apenas dois treinos livres antes da prova e na tomada de tempos classificou-se em nono lugar no grid.

Logo após a largada, ganhou posições e já na segunda curva ocupava a quinta colocação, o que lhe dava plenas condições de disputar a vitória. Entretanto, como é bastante comum no Light, os toques e empurrões começaram a acontecer de forma intensa e sem nenhuma punição da Direção de Prova.

Pedro sofreu vários toques durante toda a prova e acabou perdendo muitas posições, já que na categoria os pilotos andam muito próximos uns dos outros.

Cardoso chegou a cair para a 16ª colocação, mas recuperou-se fazendo boas ultrapassagens, até completar a prova em nono. “Como sempre o Light é complicado, todo mundo bate o tempo todo, é uma questão de sorte”, afirmou o piloto após a corrida.

Se no Light a sorte prevalece sobre a qualidade de pilotagem, na Granja Viana a realidade é outra. Os traçados seletivos e o rigor da Direção de Prova proporcionam provas limpas e cheias de emoção. E no próximo sábado (29), Pedro Cardoso estará de volta às pistas, para disputar a sétima etapa do certame.

O piloto chegou a São Paulo nesta quinta-feira à noite, e fará os treinos livres da sexta visando uma boa adaptação ao traçado, que muda a cada etapa. Na Granja Viana, Pedro compete nas categorias Cadete e Super Cadete, esta última que utiliza motor Fireball de dois tempos. “Na Granja tenho certeza que posso brigar pelas primeiras posições, pois só depende de mim e do equipamento,” concluiu Cardoso.

Sérgio Cardoso, pai de Pedro, comenta outro aspecto importante a respeito da categoria Cadete: “A categoria Cadete precisa de uma evolução. A igualdade dos equipamentos e o nível dos pilotos faz com que eles andem ‘dentro’ dos outros karts, o que invariavelmente resulta em acidentes. Não há opção de traçado ou alteração da freada, enfim, se o piloto não arranja um espaço ‘amigo’ no trenzinho, não vai a lugar nenhum”, enfatiza Sérgio.

E acrescenta: “Um exemplo disso foi a classificação da última etapa do Light. Pedro era o líder com 0,120 segundos de vantagem, mas nos últimos segundos antes da bandeira quadriculada, formou-se um ‘competente’ trem que no jogo do empurra e puxa, melhorou em 0,8 segundos o tempo até então, colocando o Pedro em nono. No Top Qualify, os 3 melhores saíram para uma volta lançada e marcaram seus verdadeiros tempos, o que os teria classificado em 18º, 19º e 20º se considerados os tempos da primeira parte. Desafio quem tiver uma justificativa esportiva que valide esse modelo. É uma piada. Nada contra as equipes e pilotos que estão trabalhando dessa forma, mas não vejo utilidade dessas técnicas no automobilismo e nem mesmo nas demais categorias do kart. É preciso pensar no desenvolvimento de nossos pilotos”.

  • Não há comentários cadastrados até o momento!