O Kartódromo Aldeia da Serra, na Grande São Paulo, recebeu no último sábado (5) as disputas da segunda rodada da Copa São Paulo Light. Pilotos e equipes de várias regiões do país estiveram no evento, que recebeu 129 competidores divididos em oito classes distintas.
Disputando as provas da Júnior Menor após dois anos de experiência na Cadete, o sergipano Guilherme Figueiredo (Banese Card | Maratá | Mini | D Racing) chegou muito animado para esta corrida. Após a contundente vitória na primeira prova do ano, o piloto treinou bastante nas últimas semanas e buscou se preparar ao máximo para as disputas.
O traçado oficial da etapa foi liberado para os pilotos na quinta-feira e Gui, então, começou sua adaptação. Sem preocupação inicial com os tempos, ele procurou encontrar a linha ideal para o seu tipo de pilotagem, assim como, junto aos técnicos de sua equipe, encontrar um acerto perfeito para a tomada de tempos.
Esta sessão classificatória foi disputada no início da manhã de sábado. Infelizmente, com um kart que rendia cerca de quatro décimos abaixo do esperado pelo time e pelo piloto, o resultado foi um ofuscado 16º lugar em um grid de 22 karts. Mesmo sob a pena da perda de cinco posições no grid, o piloto optou por solicitar aos organizadores a troca do motor do seu kart para as corridas.
Mesmo sem ter tido nenhum tipo de contato com aquele propulsor antes de alinhar para a largada, Guilherme acreditou em seu potencial e seguiu para a corrida. Em uma prova de muita garra e ultrapassagens arrojadas, o jovem de Aracajú mostrou toda a sua força para, após largar do 22º lugar, receber a bandeirada de chegada na sexta posição. Na segunda bateria, já no primeiro pelotão, Figueiredo lutou todo o tempo em busca das melhores posições. Porém, o alto nível dos pilotos de ponta fez com que a disputa ficasse indefinida até a bandeirada final, recebida por Guilherme na quinta posição.
"Nas corridas de motor sorteado você precisa de ter sorte. Infelizmente o motor que eu fiz a tomada de tempos não estava legal e nós preferimos trocar, mesmo tendo que largar em último. Foi ótimo. O Gui andou super bem, ultrapassou um monte de gente, aprendeu e chegou em uma corrida em sexto e a outra em quinto. No final, o aprendizado da etapa foi tão bom que valeu muito mais que o resultado final", comentou Thiago Figueiredo, pai de Guilherme.