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19/09/2012 17:25

Arthur Oliveira reclama de punição injusta e incorreta na 7ª rodada

Fonte: Jackson de Souza


Foto: Jackson de Souza

Arthur Oliveira


Em um sábado de sol muito forte, o Kartódromo Aldeia da Serra recebeu a 7ª etapa da Copa São Paulo Light, um dia que Arthur Oliveira (Alpha Removi / Hula Veículos / Cinho Racing) levará um tempo para esquecer: sua vitória na etapa foi tirada devido a uma punição um tanto “incorreta”, na opinião do piloto.

Vindo em uma jornada de bons resultados e estabelecendo grande fase na temporada de 2012 desde sua participação no Brasileiro, Arthur mostrou no último sábado o quanto evoluiu ao decorrer deste ano.

Nesta etapa do Light o piloto paulista acabou ficando ausente do primeiro treino de sexta feira e chegou ao kartódromo já com a segunda sessão iniciada. Mostrando grande atuação no pouco tempo de treino útil, Arthur conseguiu marcar o melhor tempo de sexta. “Acabei tendo que resolver uns problemas particulares durante o dia e cheguei em cima da hora para fazer o treino com o motor da corrida. Foi um treino muito curto, mas deu para mostrar que estamos competitivos. A maioria dos pilotos finalizou o treino com mais de 25 voltas e eu, com pouco tempo, só pude completar 13 voltas, conseguindo mesmo assim marcar a volta mais rápida”, afirmou o piloto.

Já no sábado, dando inicio às atividades principais da etapa, com um bom conjunto Arthur ficou com a pole posistion, conquistando o primeiro ponto extra da etapa.

Partindo para as provas, Arthur não deu chances a seus oponentes e venceu de ponta a ponta a primeira da categoria Sprinter, com a diferença de mais de 4 segundos. O ponto negativo da história foi a punição de uma volta que o piloto acabou recebendo devido uma trinca no flexível do escapamento. “Não entendi essa punição, a alteração foi mínima do som, eu mesmo não notei a diferença no kart. Fui até os comissários após a corrida e eles mesmos comentaram que ficaram na dúvida em me dar a bandeira para entrar para os boxes. Nesse caso a direção de prova deveria ter me mostrado a bandeira para eu entrar para box para que eu pudesse solucionar o problema e não esperar a prova terminar para me punir. Outro fator que diz no RNK: eu até concordaria com a punição caso tivesse sido feita a medição do som do kart, onde tem o limite máximo de 103,0 decibéis, caso que não aconteceu ao final da prova, já que eles não tinham aparelho para aferição do som”, disse o piloto, indignado com a punição.

Já na segunda prova saindo da penúltima posição, Arthur realizou uma excelente prova de recuperação e, após várias ultrapassagens, cruzou a bandeira quadriculada na quarta posição, ficando também com a melhor volta da prova.

“Foi um final de semana complicadíssimo do começo ao fim, mas dei o máximo de mim para buscar o melhor resultado da prova. Infelizmente a questão da punição foi um caso a parte, minha consciência está tranquila e sinceramente falando, todos que estavam presente no kartódromo viram quem foi o vencedor da etapa pela categoria Sprinter. Mas, infelizmente, ainda existem coisas que fazem você desacreditar que o automobilismo é justo, e hoje fui uma dessas vítimas. Sem contar que ainda existe pilotos e equipes que ainda vão ter que aprender muito para serem competitivos. Fui muito prejudicado nessa etapa e a disputa pelo título começou a ficar distante. Mas não vou desistir, ainda temos três etapas até o final do campeonato e tudo pode acontecer”, disse Arthur, que atualmente ocupa a quarta posição no campeonato, somando 48 pontos, tendo a distância para o líder aumentada para 20.

  • 20/09/2012 14:40 Jefferson Jorge

    Impressionante que estas coisas ainda aconteçam em diversoscampeonatos no Brasil. É evidente a perda irreparavel do piloto considerando que a punição imposta carregou uma série de erros.
    Primeiramente, o comissário de prova DEVE apresentar a bandeiramente de "problemas tecnicos no equipamento (preta/laranja) sempre que o kart apresentar uma irregularidade prevista no regulamento. Impor uma volta de punição porque o flexivel tem uma fissura é correto mas o piloto poderia ter solujcionado o problema se o ruido fosse CLARAMENTE audível, o que nao era. Depois,pelo que se sabe, a punição foi aplicada sem direito de APELAÇÃO já que a prova final fol iniciada imediatamente após a punição. Casos como este deveriam colocar a prova SUB JUDICE para uma posterior analise pelo Tribunal Tecnico/Desportivo do assunto em relação ao regulamento.
    IMPORTANTE: (a) foi de conhecimento geral que a Comissão Tecnica NÃO tinha o aparelho de medição de decibéis e daí a injustiça da punição. (b) O Regulamento não diz que uma fissura no flexivel (que pode e ocorre durante uma prova) é punível. O REgulamento diz que o piloto receberá a bandeira preta/laranja se o ruído for superior a 103 decibéis o que somente ocorre quando o flelxivel quebra definitivamente ou quando o a curva de escape quebra (geralmente na solda que está logo na saída da motor após a expulsão dos gases).
    --- Como pode-se notar não foi o flexível que trouxe uma melahor performance porque o piloto, pargando de último E COM UM FLEXIVEL SEM FISSURA largou de último e fez a melhor volta da prova.
    VAMOSSER MAIS JUSTOS, SENHORES COMISSÁRIOS.