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12/12/2016 18:02

Disputas emocionantes e muito sol fizeram parte da definição dos campeões do Light

Fonte: Quick Comunicação e Marketing


Foto: Flávio Quick

Cadete teve o maior grid da rodada


Depois de um ano difícil economicamente para o país, mas de muita competitividade em suas disputas, terminou neste sábado (10) a 14ª edição da Copa São Paulo Light. Como aconteceu em sete das dez rodadas do ano, as provas tiveram vez no Kartódromo Internacional Aldeia da Serra, em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.

A temporada 2016 do Light foi marcada também pela volta do fortalecimento da categoria Cadete, base do esporte em nível nacional. Através do Projeto Piloto do Futuro, uma iniciativa da RBC Motorsport e que tem agregado cada vez mais competidores às provas oficiais, esta última competição do ano reuniu 25 pilotos nesta classe, alguns deles ainda inexperientes, mas que mostraram grande força e vontade de evolução nas corridas.

Ainda no cômputo do crescimento do esporte, a categoria Júnior Menor, segundo passo de um atleta no kartismo, também recebeu um número expressivo de pilotos. Já com os karts grandes e os potentes motores dois tempos, os garotos com idades entre 11 e 12 anos mostraram muita garra e, sobretudo, capacidade de aprendizado. Em um grid formado por novatos e outros competidores que faziam seu segundo ano na categoria, nada menos que 35 competidores estiveram classificados no campeonato 2016.

A porta de entrada para os pilotos um pouco mais velhos no kartismo é a categoria Sprinter. Nela, pilotos que nunca competiram e com idades de 14 anos ou mais, podem ter seu primeiro contato com as competições oficiais. Também nesta classe o aumento no número de competidores foi bastante significativo partindo de 13 pilotos na primeira etapa para um total de 27 classificados na planilha final.

'Vivemos uma temporada muito difícil em 2016. A situação financeira do país acabou por encolher drasticamente os grids de nossa competição, o que nos fez trabalhar ainda mais focados na equalização dos motores sorteados e a apresentação de atrativos que trouxessem os pilotos para o Light de forma feliz e 100% convictos de que estavam fazendo a escolha certa do campeonato. Oferecemos uma premiação diferenciada e muito valiosa este ano em que levamos três competidores para disputarem, de graça, o SKUSA, em Las Vegas. Fora isso, sorteamos ao longo do ano, para os pilotos da Cadete e Super Sênior, 20 jogos de pneus além das isenções de inscrições e aluguel de motores para as etapas subsequentes. Já estamos trabalhando as novidades para 2017 e, podem ter certeza que tem muita coisa por vir aí', comentou Rafael Cançado, diretor da RBC.

COMO FORAM AS PROVAS FINAIS – De volta à pista, o último evento do Light foi marcado por uma rodada tripla que coroou a temporada de alguns, revelou algumas surpresas, porém, acima de tudo, foi marcada por disputas muito acirradas e leais.

Na Cadete o nome do dia foi o de Fabrício Fardim, que venceu duas corridas, chegou em terceiro na outra e ficou com a vitória na rodada. O título ficou com o catarinense Gabriel Gomez, que comemorou muito a sua vitória.

Pela Júnior Menor o título ficou nas mãos de Matheus Morgatto que, mesmo após um começo de temporada não muito bom, se recuperou, venceu esta última rodada e ficou com a taça de campeão.

A categoria Júnior teve uma temporada de muita competitividade e as disputas bastante polarizadas entre quatro pilotos. Nesta última rodada pelo menos três tinham condições matemáticas de chegar ao título. O vencedor do dia foi Diego Ramos, com uma vitória e dois segundos lugares. Porém, o resultado final do campeonato, aguarda uma definição da FASP em virtude de uma divergência na pontuação final da temporada.

O título mais certo desta segunda etapa era do piloto Enzo Prando, na classe Sprinter. Com uma considerável vantagem na classificação, ele precisou apenas do quarto lugar nesta rodada para sagrar-se o campeão de 2016. Com 27 pontos nesta rodada, o nome do dia foi o de Vitor Regi, que subiu ao pódio no lugar mais alto.

As brigas na categoria Graduados também foram muito intensas. A briga pelo título, polarizada entre pilotos de duas fábricas de chassis, escancarou a forte concorrência também no mercado que envolve o esporte. Em uma atuação precisa, mesmo não tendo vencido a rodada, o gaúcho Arthur Leist garantiu o título da categoria mais veloz do Light. Olin Galli, por sua vez, ganhou a última rodada carimbando, como cita o ditado popular, a faixa de campeão do concorrente.

Pela classe Sênior o vencedor do dia foi Alain Sisdeli, que acumulou duas vitórias e um segundo lugar. Porém, quem comemorou o título foi Danilo Ramalho, que nesta rodada foi apenas o segundo colocado. Pela classe Sênior B, que compete no mesmo grid, o campeão foi Lucas Salles, que também nesta etapa foi ao degrau mais alto do pódio com duas vitórias e uma segunda colocação.

Pela categoria Super Sênior o vencedor da décima rodada, bem como o campeão da temporada 2016, foi o paulista Ricardo Thomazi. Nesta rodada ele venceu duas das três corridas e somou 29 pontos ao todo.

Por fim, encerrando o sábado de competições, a classe F4 tomou o traçado. Um bom grid formado por 13 pilotos foi para a pista e viu, mais uma vez, o domínio do jovem Diego Ramos, o mais jovem piloto da categoria. Ele venceu duas das três corridas e, com isso, subiu ao degrau mais alto do pódio. O título, porém, ficou com o experiente Vinícius Escarlate que nesta rodada foi apenas o décimo colocado. Ele, porém, foi premiado pela regularidade durante todo o ano.

O Light 2017 marcará a 15ª temporada do campeonato e terá a sua abertura no primeiro fim de semana do mês de fevereiro, com suas disputas no Kartódromo de Interlagos.

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