Não foi exatamente o melhor sábado de competição para o gaúcho Matheus Leist (Diadora/ Paquetá/ Ortopé/ TMA Competições), que esteve em São Paulo, no Kartódromo Aldeia da Serra, disputando a 8ª etapa da Copa São Paulo Light.
Matheus viveu uma etapa cheia de problemas, que começaram na sexta-feira, quando uma forte batida entortou seu chassi. Diante da impossibilidade de adquirir um novo, já que não havia integrantes da fábrica na pista, a equipe optou por utilizar o mesmo chassi, que passara pelo gabarito.
Na tomada de tempos Leist obteve a quarta melhor marca, garantindo assim um lugar na segunda fila do grid de largada de sua categoria, a Cadete. Porém, na corrida o rendimento de seu motor não foi o mesmo e a partir da 4ª volta Matheus não conseguiu segurar sua posição. A cada volta ele ia perdendo posições e ao final da corrida recebeu a bandeirada em 13º, um resultado bastante abaixo do esperado.
“Nossas pretensões eram de terminar entre os três primeiros, mas não foi um dos nossos melhores sábados”, disse José Carlos Spier, o Nico, chefe da equipe Velopark Racing, que atende Matheus nas pistas. “Tivemos o problema com o chassis e mais tarde com o motor, que perdeu muito rendimento. Vamos solicitar aos organizadores que façam uma revisão neste motor, para que outro piloto não o receba nas próximas provas”, completou.
O resultado só não foi totalmente ruim porque a prova, que era válida pelo segundo turno, poderá ser descartada, e Matheus Leist ainda tem possibilidade de terminar a fase dentro de seu objetivo: ficar entre os três primeiros. Na pontuação atual, sem o descarte, Matheus agora é o 5º.
Arthur Leist – Ainda buscando ganhar mais experiência, Arthur Leist (Diadora/ Paquetá/ Ortopé/ TMA Competições), irmão mais jovem de Matheus, também competiu na 8ª etapa do Light. Piloto da Mirim, a primeira categoria do kartismo nacional, Arthur ficou em 8º na tomada de tempos e obteve o mesmo resultado na corrida.
“O Arthur ainda está em fase de aprendizado e na sexta ele se envolveu em um incidente que o deixou um pouco assustado. Por isso, talvez, ele não tenha sido muito combativo, mas é compreensível em razão da pouca idade dele. Ele ainda está aprendendo”, finalizou Spier.