O Dignity Gold GT Sprint Race completa o seu 11º ano de
existência nesta quinta-feira, dia 12 de maio. Desde seu lançamento em 2011, o
campeonato buscou conceitos inovadores, evoluir tecnicamente na performance de
suas máquinas e entregar um legítimo carro de competição, com a premissa de
alto grau de qualidade, desempenho e segurança. E ano após ano, se destaca
entre os maiores eventos automobilísticos nacionais.
Thiago Marques, CEO do Dignity Gold GT Sprint Race, aponta
que a cada temporada tudo foi pensado com cautela para alcançar os objetivos. “Estamos
orgulhosos por chegar até aqui, sabemos as dificuldades de gerir uma categoria
de automobilismo no Brasil e no mundo. Tantos projetos semelhantes
descontinuaram em tão curto prazo e felizmente já ultrapassamos uma década de
existência, então realmente é motivo de orgulho”, declara.
“Como diz o ditado, ‘o Brasil não é para amadores’. Nós
dependemos muito de fatores econômicos e políticos. Vivemos períodos difíceis,
especialmente em meados de 2015 a 2018, mas com as inovações e com as entregas
que realizamos, conseguimos dar o respaldo e corresponder às expectativas dos
patrocinadores e pilotos. Demos a volta por cima com um campeonato sólido e
consistente que a cada ano cresce gradativamente, sempre com os pés no chão”,
enfatiza.
O quarto desafio do ano será no dia 5 de junho, no Autódromo
Internacional Ayrton Senna, em Goiânia (GO), e marcará o início do torneio
Special Edition, com três etapas e três corridas ao longo do calendário 2022.
A HISTÓRIA – Em 12 de maio de 2012 o campeonato iniciou as
atividades nos circuitos nacionais com a primeira corrida no Autódromo
Internacional José Carlos Pace, em Interlagos, na capital paulista. Por ter
sede localizada em Pinhais (PR), os treinos preparatórios e testes com seus
bólidos sempre estiveram concentrados no Autódromo Internacional de Curitiba,
em Pinhais (PR) até o seu fechamento.
O evento contou sempre com novidades e um calendário
eclético em todas suas temporadas. Um dos marcos da competição e da história do
automobilismo nacional foi a estreia da categoria na América do Norte, com as
provas da Sprint Race Internacional Cup, nos icônicos autódromos de Homestead e
Sebring, na Flórida (EUA), depois atravessando a fronteira para etapas no
Uruguai.
Entre as implementações realizadas pelo Dignity Gold GT
Sprint Race e que ficaram consagradas ao longo de uma década estão atrações
especiais como a Night Challenge - corrida noturna -, a Guest Race - na qual um
piloto consagrado no automobilismo é convidado para compor o grid -, a Super
Pole - sistema de qualificação destinada aos dez pilotos mais rápidos, que têm
somente uma volta independente -, Inverse Race - com grid invertido para os
oito primeiros -, a corrida no anel externo (oval), do Autódromo Internacional
de Curitiba; a Set Up Free - na qual os pilotos têm liberdade para realizar o
acerto do seu carro -, e a etapa decisiva, com o Match Point.
Em 2020, o destaque esteve na evolução e lançamento dos
novos carros. Após oito anos de um projeto bastante elogiado, a categoria
incorporou novas tecnologias, porém mantendo o padrão de segurança e equilíbrio
em sintonia com as principais competições de turismo no mundo. Esses pontos
foram garantidos com o conceito de cockpit utilizado nos modelos anteriores, no
qual o piloto fica sentado no meio do carro, o que ajuda no distanciamento dos
impactos em 'T”, ficando longe das laterais e garantindo maior segurança
na direção.
A inovação sempre estará no 'centro” do Dignity Gold GT
Sprint Race, seja em seu equipamento ou no sistema de disputas no campeonato.
Ainda na edição de 2020, com uma versão bem diferente do habitual, o calendário
contou com o Special Edition. O sistema de classificação segue regulamento ao
estilo exclusivo, onde as duas primeiras corridas são classificatórias para a
grande final. A cada etapa são três corridas e podem se inscrever para cada
carro até três pilotos nas categorias PRO, AM e PROAM.
Confira os campeões e destaques, desde seu início:
2012 – Gustavo Martins;
2013 – Gaetano Di Mauro e Guilherme Salas (em dupla);
2014 – Flávio Lisboa, pela classe PRO, e Adriano Amaral, na
classe GP;
2015 – Pietro Rimbano, pela classe PRO, e Fábio Brecailo, na
classe GP;
2016 – Os irmãos Wanderlei Berlanda Júnior e Eduardo
Berlanda, em dupla, pela classe PRO, e Vinícius Margiota, pela classe GP;
2017 – Primeira temporada com variação de torneios.
Wanderlei Berlanda Júnior, em pilotagem solo, levou a geral na classe PRO e
também venceu as etapas da Winter Cup. A dupla formada por Kau Machado e Jorge
Martelli venceu na geral da classe GP. O então novato João Rosate conquistou os
títulos de Rookie of the Year e do Final Cup;
2018 – Wanderlei Berlanda Júnior, pela classe PRO e Kau
Machado/ Jorge Martelli na classe GP;
2019 – Segundo ano de minitorneios correndo em paralelo ao
campeonato principal. A dupla formada por João Rosate e Bruno Smielevski
conquistou o título do Overall, da Internacional Cup e conquistou o campeonato
geral da classe PRO da Sprint Race Brasil. Neste mesmo nacional, pela classe
GP, Daniel Coutinho e Josimar Júnior levaram o título. Coutinho, em solo na
mesma classe, também foi o vencedor no Overall, Winter Cup e Internacional Cup.
O Rookie do ano foi Dante Fibra.
2020 – Foram três torneios paralelos e em três classes
distintas. No Overall, os campeões foram Thiago Camilo, pela PRO; Weldes
Campos, na PROAM, e Luiz Arruda, na AM. Pela Special Edition, Pedro Lopes/
Gabriel Silva, na PRO; Weldes Campos e Ricardo Sperafico, pela PROAM; e Raphael
Teixeira, na AM, levaram o título. Pela GT Sprint Race Brasil, os vencedores
foram Ricardo Sperafico, na PRO; a dupla Alex Seid e Marcelo Henriques, pela
PROAM, e Luiz Arruda, na AM. Weldes Campos também foi o novato destaque do ano,
levando o título de Rookie of the Year.
2021 – O formato do campeonato permaneceu o mesmo. No
Overall, os campeões foram Thiago Camilo, pela PRO; Pedro Aizza, na PROAM, e
Walter Lester, na AM. Pela Special Edition, Thiago Camilo, na PRO; Pedro Aizza,
pela PROAM; e Giovani Girotto, na AM, levaram o título. Pela GT Sprint Race
Brasil, os vencedores foram Julio Campos e Léo Torres, na PRO; Pedro Aizza,
pela PROAM, e Luís Debes, na AM. Nathan Brito também foi o novato destaque do
ano, levando o título de Rookie of the Year.
A GT Sprint Race é patrocinada por Dignity Gold e Pirelli,
com o apoio de Militec1, TecPads, Fremax, Real Radiadores e Graxa.