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25/11/2016 08:33

Felipe Bartz venceu uma classificatória e teve estreia recheada de emoções no SKUSA

Fonte: Eversports


Foto: Divulgação

Felipe Bartz


Vindo em uma sequência de triunfos em competições internacionais, Felipe Bartz fez no último fim de semana sua estreia no Skusa Supernationals, um dos principais campeonatos do kartismo mundial. Essa foi a 20ª edição do evento, que é realizado num circuito temporário, montado no estacionamento do Las Vegas Center Convention, em Las Vegas, e reuniu mais de 500 pilotos do mundo todo. Na categoria Mini Swift, para pilotos de 9 a 13 anos, Felipe Bartz teve de enfrentar mais de 75 concorrentes, e conseguiu se destacar em uma participação cheia de emoções, que incluiu uma vitória em uma das baterias classificatórias.

A participação de Bartz no Skusa foi viabilizada pelo convite da fabricante de chassis Benik, para que o paulista de 11 anos integrasse o time oficial de fábrica na competição, após o bom desempenho de Felipe na Rok Cup International Final, na Itália, em outubro. Na ocasião, Pipe se classificou para a prova final, ficando em 23º entre mais de 170 pilotos, em sua primeira corrida na Europa.

No Skusa, os treinos começaram na quarta-feira, e Felipe esteve constantemente entre os 10 melhores, enquanto na classificação, confirmou o bom desempenho e anotou o 4º melhor tempo geral. Na sexta-feira, aconteceram as duas primeiras baterias classificatórias, que foram difíceis para o piloto. Na primeira, ele acabou rodando, mas conseguiu se recuperar e terminou as nove voltas em 9º lugar. Na segunda corrida, um grande susto, pois Bartz bateu forte nas barreiras que delimitam o traçado, e apesar de não ter se machucado gravemente, não pôde voltar para a disputa.

No dia seguinte, a terceira e última bateria foi de altos e baixos. Pipe teve um grande desempenho, e com ritmo bem rápido conseguiu superar seus adversários e vencer a corrida. Porém, após a bandeirada, o piloto foi desclassificado porque os comissários técnicos não encontraram o lacre obrigatório do chassi. Nesse momento, Felipe provou sua determinação ao não desistir de procurar o item de controle na pista, ele conversou com o diretor de prova e assim sensibilizou a todos a também seguirem buscando o lacre no intervalo de todas as corridas seguintes à sua.

Mesmo assim, ele teve de participar da corrida de repescagem, para tentar um lugar na grande final. O sobrinho de Rubens Barrichello largou em 27º, fez uma corrida bem agressiva, e em apenas dez voltas conseguiu ganhar 19 posições e terminar em 8º. O resultado, porém, não havia sido suficiente, já que somente os seis melhores garantiriam vaga na decisão. Mas uma surpresa muito positiva no fim do dia deu mais uma chance ao piloto. No fim das atividades de pista, a organização encontrou no circuito o lacre do kart #224, e assim reconsideraram a punição, voltando atrás e assegurando o lugar de Bartz na final.

Na corrida que definiria o campeão da categoria Mini Swift, no domingo, Felipe largou em 24º e já estava na 16ª posição após a primeira curva, mas o piloto à sua frente acabou batendo no muro e, sem espaço para passar, Pipe não conseguiu evitar o contato, e ficou preso nessa confusão, caindo para último. Com o kart bem avariado e a barra de direção torta, ele não conseguiu evoluir e terminou sua participação em 39º entre os quase 80 pilotos.

Apesar do resultado aquém do esperado e do potencial demonstrado, Felipe Bartz ressaltou o aprendizado em mais uma importante competição internacional, sua primeira experiência correndo em Las Vegas, e também por ter trabalhado diretamente com um time oficial de fábrica, que elogiou muito o trabalho do piloto.

Felipe já retornou ao Brasil, onde neste fim de semana (25 e 26) disputa a 10ª e última etapa da Copa São Paulo Granja Viana, na categoria Mini Max Rotax.

Felipe Bartz tem o apoio de TecPro Blindagens, Nut Bavarian e Mondial, e conta com o suporte técnico do multicampeão Renato Russo como seu coach.

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