Nesta terça-feira, dia 26, desembarcou em Belo Horizonte o piloto Sérgio Sette Câmara (Banco Mercantil do Brasil | Tear Têxtil | Aethra | ART | Lalubema). No auge de sua carreira e preparando-se para as principais competições da temporada, o atleta esteve na última semana em La Conca, na Itália, onde disputou a terceira etapa do WSK Euro Series.
Com a equipe ART Grand Prix, sob os cuidados do empresário Rafael Sportelli, Serginho viveu um final de semana de muito aprendizado e grandes desafios na pista situada no extremo sul da Itália.
Diferente da boa atuação registrada em sua estreia na Europa no mês de abril, Sette Câmara teve, desta vez, grande dificuldade de adaptação assim como todos os demais pilotos de sua equipe. O extremo calor, que ultrapassou a casa dos 35º, assim como o grande acúmulo de borracha observado em várias partes do circuito, fizeram com que o mineiro não conseguisse extrair o melhor de seu equipamento.
“Foram dez sessões de treinos livres, onde os pilotos puderam buscar o melhor acerto para o kart. Porém, como a pista estava emborrachando demais, a cada vez que entravam na pista o acerto do kart tinha que mudar e, deste jeito, era como se toda vez começasse tudo de novo. A ART é uma equipe nova no kartismo e, em La Conca, acho que pagamos também por este aprendizado do time”, comentou Sergio Sette Câmara, pai de Serginho.
Diante desta dificuldade Serginho aproveitou a chance de trabalhar muito o acerto do equipamento e, a cada entrada na pista, tanto para os treinos, tomada de tempos ou mesmo corridas classificatórias, ele aumentava o seu relacionamento com os membros da equipe, assim como a troca de informações entre os demais pilotos do time.
Em todas as quatro corridas classificatórias ele largou da 22ª colocação e lutou bastante, fez grandes ultrapassagens e conseguiu finalizar sempre à frente de sua posição inicial. Respectivamente com um 18º, 14º, 16º e 18º lugares o piloto brasileiro finalizou a fase classificatória da etapa com 66 pontos perdidos, o que lhe rendeu a 42ª posição na etapa.
“Por quatro pontos não consegui me classificar para as finais. Foi uma pena, mas infelizmente todos os pilotos de nossa equipe ficaram de fora. Tivemos grande dificuldade de adaptação do kart ao traçado super emborrachado. A experiência foi ótima. Posso dizer que viramos o kart do avesso para tentar achar um bom ajuste. Agora, volto minhas atenções para o Brasil onde, no mês que vem, tenho a quarta rodada do Mineiro e as duas fases do Brasileiro, quando irei competir na Júnior e na Sudam Júnior”, destacou o representante da equipe ART Grand Prix.