O sul-matogrossense Vinícius Perdigão (Point Car Muralha / Transportadora Vento em Popa / Favoto Emplementos Rodoviários (Noma) / Rodofreios / Recaulem / Ativa Sat Solução Tecnológica/ KartPress) disputou, na última semana, o Red White Sangari International Kart Grand Prix, em Sepang, na Malásia. Competindo na categoria Sênior, Perdigão foi um dos grandes destaques da competição.
Escolhido para representar o Brasil no evento, Perdigão embarcou para a Malásia com a missão de disputar uma das categorias mais concorridas do evento. “Eu conquistei o direito de ir à competição, após vencer a Copa Brasil, em outubro. Fiquei muito contente em ter esta oportunidade”, disse o piloto.
Já na competição, Perdigão não teve muita sorte no início. “Enfrentei alguns problemas, principalmente na pré-final, quando me envolvi em um acidente”, explicou o piloto. “No geral, eu era rápido, porém tive alguns problemas que me deixaram para trás”, completou.
Além de competir pela primeira vez fora do Brasil, Perdigão teve que enfrentar outras novidades. “O chassi era diferente dos que usamos no Brasil. Porém, isso até ajudou, pois o freio do chassi de lá também é dianteiro e no Brasil é só traseiro. Isso fez com que os brasileiros se destacassem nas freadas”, explicou o piloto. “Além das diferenças no equipamento, a comida é bem diferente. Tive que tomar alguns cuidados”, emendou.
No quesito circuito, Perdigão admitiu que se sentiu “em casa”. “A pista de Sepang é muito parecida com o circuito do Velopark, que fica no Rio Grande do Sul. Com isso, me senti confortável para guiar”, disse.
Após alguns problemas, Perdigão foi para a corrida final sabendo que iria largar na 34ª colocação. Em um grid cheio de pilotos talentosos, principalmente asiáticos, Perdigão sabia que teria que fazer uma corrida de recuperação. “Eu fui consciente de que o título era praticamente impossível. Meu objetivo então era conquistar o máximo de posições possíveis. No fim deu tudo certo e até eu fiquei surpreso com a minha posição de chegada”, comemorou Perdigão, que ganhou 27 posições durante a prova e cruzou a linha de chegada em 7º. “Acho que eu fui o piloto com mais ultrapassagens no campeonato”, finalizou.
Além de Perdigão, Rafael Suzuki, Pietro Rimbano, Mateus Protti, Giuliano Raucci e Victor Franzoni foram os outros representantes da delegação brasileira na Malásia. Raucci e Franzoni conquistaram o vice-campeonato em suas categorias. Rimbano conquistou o título na pista, porém foi desclassificado de forma polêmica e aguarda decisão de um recurso.