2013 é ano de homologações em diversos itens, dentre eles os motores, componente que nesta temporada tem a chegada de três marcas, que se juntam às cinco que já atuavam em nosso mercado pelo menos desde a última homologação, em 2010.
Uma das novas marcas é a Maxter, que chega ao nosso kartismo trazida pela CRG Brasil. A Ital System, que já esteve antes por aqui, está de volta pelas mãos de Sérgio Jimenez, enquanto que a Riomar – divisão da Kart Mini – volta ao mercado brasileiro como um todo, já que antes competia apenas na Super Cadete e Júnior Menor, com os MRA1.
E a disputa promete ser mais acirrada do que nas últimas temporadas, quando a maioria das vitórias esteve com quem competiu com os motores Parilla MY. Além dos Parilla, já estavam homologadas, desde 2010, as marcas Vortex, PPK Raptor e KTT, que também venceram, ainda que em menor quantidade, várias corridas neste período.
Porém, as marcas “antigas” não pararam no tempo e a Vortex, PPK e KTT entram em 2013 com evoluções significativas em seus equipamentos. O que pode prever, portanto, é uma grande disputa e, principalmente, rapidez. Segundos os “boatos da rádio box”, os novos motores estão mais rápidos e poderão diminuir em cerca de meio segundo os tempos de volta já no Super Kart Brasil 9, na próxima semana em Interlagos, o que, para alguns, é motivo de preocupação.
A Júnior Menor, por exemplo, e segundo os boatos, teria um aumento de cerca de 30% em sua potência, passando dos atuais 20 hp para algo em torno de 26 hp.
Sobre este assunto e sobre o próprio fato “homologações”, conversamos com o presidente da CNK, o paranaense Rubens Gatti. “A maior potência dos motores da Júnior Menor será compensada na coroa, o que também aumentará a durabilidade. Estamos atentos a isto e sempre preocupados com a segurança dos jovens pilotos”, disse Gatti. “E no todo, teremos sim motores mais rápidos. Isto é fruto natural do trabalho das fábricas, que otimizam e melhoram seus projetos”, avalia.
“Acredito que os pilotos terão ainda mais opções de motor, tanto em quantidade como em qualidade. Além das novas opções, os antigos receberam um bom ‘up grade’”, afirmou Gatti. “A chegada de dois novos fabricantes italianos, que produzirão motores aqui no Brasil, evidencia a credibilidade que o kartismo brasileiro passa ao resto do mundo”, completou.
Encerrando, Gatti avaliou como poderá ser o desempenho dos motores em 2013. “Teoricamente, todos estarão muito próximos, já que flanges e carburadores estão equalizados por regulamento. Cada motor tem suas características próprias, assim como cada piloto, mas acho que teremos muito equilíbrio”, finalizou.