Terminou hoje (10) em Barcelona, na Espanha, a segunda série
de testes coletivos do Campeonato de Fórmula 3 FIA, que reuniu os 30 pilotos e
as 10 equipes que participarão da temporada, que tem início previsto para os
dias 10 a 12 de maio. E, assim como na primeira série, em março na França, o
brasileiro Felipe Drugovich foi um dos destaques.
Depois de liderar um dos dois treinos de ontem, o piloto da
equipe Carlin Buzz Racing finalizou em 5º na tarde desta quarta-feira no Circuit
de Barcelona-Catalunya. Pela manhã, o foco do piloto de Maringá (PR) e da
equipe foi dirigido a testes de vários componentes e setups.
“Logo no início do dia
saímos com pneus de chuva, pois a pista ainda estava um pouco molhada. Mais
tarde usamos pneus slick, mas não achamos um bom ‘balanço’ no carro para
aproveitarmos os pneus novos”, lembra Drugovich, que no ano passado dominou
a Euroformula 3 Open ao vencer 14 das 16 corridas disputadas. “Testamos diversas configurações e até mesmo
fizemos uma simulação de corrida”, completou o piloto.
Após um breve intervalo para almoço, pilotos e times
voltaram à pista para mais um longo treino. Logo no início, com pneus novos,
Felipe Drugovich destacou-se e, cada vez mais rápido, estabeleceu a 5ª melhor
marca da tarde, que ficou em seu poder até o final. Neste meio tempo, o brasileiro
e a Carlin Buzz Racing utilizaram pneus usados para mais alguns testes e para
mais uma simulação de corrida.
“Tivemos dias ótimos
em Barcelona, pista em que será disputada a abertura do campeonato daqui a um
mês, e fizemos duas simulações de corrida, que foram muito boas em relação aos
outros pilotos”, salienta Felipe Drugovich, que brevemente completará 19
anos. “À tarde choveu um pouco e consegui
estar sempre entre os mais rápidos. Testamos muito nestes dois dias e
conseguimos adquirir muitos dados para a evolução do carro ao mesmo tempo em
que obtivemos resultados muito positivos”, finaliza o piloto.
Na próxima semana, nos dias 17 e 18 de abril, o “show” do
Campeonato de Fórmula 3 FIA estará no Autódromo Hungaroring, para a terceira e
última série de testes coletivos.