Felipe Drugovich
continua fazendo uma temporada espetacular no automobilismo internacional. No
último final de semana, em Barcelona, ele participou da última rodada do
Euroformula Open da Fórmula 3, que utiliza chassis Dallara F312 e motores
Toyota iguais para todos. Neste caso, o que vale é acerto, aprender bem o circuito
e, principalmente, entender como funcionam os pneus Michelin.
Rapidamente o jovem
brasileiro se acostumou a todos esses novos parâmetros e conquistou uma
pole position que encantou a todos. Da sua equipe aos comentaristas das
transmissões ao vivo em inglês e em italiano, todos foram rápidos em
reconhecer a velocidade e a capacidade de adaptação que Drugovich mostrou.
Mas a primeira
corrida, no sábado, teve um imprevisto na 6ª das 17 voltas programadas. Felipe
largou bem da sua pole e liderava quando escapou da pista e caiu para a
12ª colocação. Foi logo antes de uma bandeira amarela causada por uma batida
entre dois concorrentes que acabaram deixando um pouco de óleo na pista
que traiu o brasileiro. Mesmo assim Felipe mostrou seu espírito de luta e ainda
terminou a prova em 6ª, ultrapassando seis concorrentes. Isso tudo fez com
que ele partisse ainda com mais gana para a classificação e a prova de domingo.
A classificação
trouxe o 2º melhor tempo e um lugar na primeira fila. A corrida, por sua
vez, foi uma demonstração sem sustos de tudo o que ele é capaz. Já pulou na
frente desde a largada e manteve a primeira colocação até o final. 'Os
pneus traseiros foram a única preocupação quando começaram a desgastar', disse
Felipe. 'Fui controlando, assim como estava fazendo ontem, mas hoje não
tive surpresas e fiquei muito feliz mesmo por vencer no meu final de semana de
estreia aqui na Eurofomula Open', concluiu, feliz, antes de subir
ao pódio e ouvir pela 8ª vez neste ano o Hino Nacional Brasileiro.
Felipe agora faz um
dia de treinos com a Fórmula Renault, ainda em Barcelona, para depois
partir para a disputa do Campeonato da MRF, que começa no Bahrain, passa por
Dubai e Abu Dabi e termina apenas em Chennai, na Índia, em fevereiro.