O Porsche 911 é um dos carros esportivos mais famosos de todos os tempos. Há mais de 40 anos ele faz parte dos desejos dos apaixonados por carros do mundo inteiro. No próximo fim de semana (8 e 9 de março) alguns dos novos talentos do automobilismo nacional terão a oportunidade de acompanhar de pertinho os míticos modelos da fábrica alemã. Isto porque a 2ª etapa da Fórmula São Paulo vai dividir o Autódromo de Interlagos com o Campeonato Brasileiro da Porsche GT3 Cup.
Um dos mais ansiosos para o encontro é o carioca Henrique Lambert (Body Nutry/ VP2/ Oktane/ MTT/ Iaconelli). “Sem dúvidas é uma grande emoção dividir os bastidores com esses pilotos e acompanhar a movimentação dos Porsches durante os treinos e as corridas”, afirma o pole position da abertura do certame da categoria-escola. O primeiro encontro da Fórmula São Paulo com a Porsche GT3 Cup acontece nos dias 5 e 6 de março, pouco antes da rodada do fim de semana, em sessões de testes livres.
Henrique Lambert já pôde acompanhar em 2007 alguns dos mais imponentes carrões esportivos do mundo, quando a Fórmula São Paulo correu junto com a GT3 Brasil e a própria Porsche Cup. No entanto, ele acredita que nunca é demais passar por uma experiência como essa. “Além de poder ver os carros de perto, conhecer e conversar com pilotos experientes, ainda considero uma vitrine em relação aos chefes de equipe e engenheiros das categorias superiores, como Fórmula 3, GT3 ou Stock Car. É um caminho para nos tornarmos conhecidos no meio”, explica o representante da Body Nutry/ VP2/ Oktane/ MTT/ Iaconelli. O jovem de 20 anos vê em tudo isso uma motivação a mais para competir. “Me incentiva muito a continuar batalhando para me estabilizar numa categoria de ponta e ser reconhecido como piloto profissional”, conclui.
Lambert confessa que sempre sonhou em ter um 911 na garagem. “Porsches são Porsches e os GT3 RS são um sonho de consumo”, diz. O titular da Iaconelli Racing também se diz um entusiasta da montadora alemã. “O Porsche é um mito, sempre vejo os vídeos na internet das conquistas de Le Mans e ainda voltas no circuito de Nurburgring antigo, com Porsches particulares preparados por empresas alemãs especializadas na marca. Além de torcer pelos Porsches na American Le Mans Series”, conta.
Apesar de o foco do piloto do Rio de Janeiro estar nas competições de monopostos, ele não desperdiçaria a oportunidade de guiar um desses carros. “Surgindo qualquer tipo de oportunidade, guiar um carro desses sempre será uma chance bem vinda. É um carro de corrida de verdade, deve ter uma performance única. Correr numa dessas corridas clássicas, como as de Endurance, com um modelo desses, seria bem interessante”, imagina. E se alguém propusesse a ele pilotar um 911 agora? A resposta está na ponta da língua. “Com certeza, aceito qualquer proposta. Até para manobrar ou ajudar a colocar no caminhão”, brinca Lambert.