Essa é para as mães, e, mesmo sendo uma brincadeira de um jornalista, serve como uma homenagem àquelas que sofrem mais do que qualquer outra pessoa dentro de um kartódromo, em qualquer lugar do mundo. E, apesar de estar completando 25 anos, algumas mães - e até mesmo alguns pais - se enquadram na brincadeira.
É um "levantamento" feito pelo gaúcho Franklin Korting, um dos mais antigos kartistas do Brasil, e publicada pelo jornalista gaúcho Claudio Furtado no jornal Zero Hora do dia 21 de dezembro de 1990. Guardada carinhosamente em arquivo por Korting, a matéria separa em seis grupos as mães que frequentam os kartódromos.
Vamos lá?
Mãe cronometrista - É aquela que fica atrás do muro, cronometrando tudo, desde os primeiros treinos até a última volta da prova final. Ela faz concorrência à equipe oficial de cronometragem. E acha que seus tempos estão sempre corretos.
Mãe jornalista - Durante a semana da prova ela já está telefonando para os jornais avisando que seu filho irá competir. Depois da corrida faz um release destacando sempre a atuação do seu garoto, mesmo que ele finalize em 15º lugar.
Mãe aparentemente calma - Fica sentada dentro dos boxes, sem olhar a corrida, conversando com amigos. Mas é a mais atenta de todos e seu terror interno é inacreditável.
Mãe defensora - Acha que seu filho sempre tem razão, sendo o único certo na pista. É capaz de discutir com todos, até com seus melhores amigos, mas depois se arrepende profundamente.
Supermãe - Leva bolo, café bolacha, etc para os boxes. Antes da largada passa um paninho no capacete do filho e até dá uma de mecânica, se for preciso.
Mãe ausente - Nunca vai ao kartódromo, achando que o filhinho é completamente maluco para enfrentar aqueles "bandidos". Fica grudada no telefone esperando uma notícia depois da prova. Depois, com a chegada do filho, finge que estava atenta ao Faustão.