A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), através de seu presidente Paulo Scaglione, encaminhou ofício ao prefeito da cidade paulista de Praia Grande, Alberto Mourão, informando sobre a ilegalidade de eventos sem supervisão das federações e/ou Confederação. A ação foi motivada pelo fato de a cidade estar no calendário de prova pirata marcada para o dia 19 de janeiro. Seguiram-se cópias para o Juiz da Vara de Infância e Juventude, Ministério Público, secretarias municipais de Esportes, Eventos e Negócios Jurídicos.
Scaglione ressaltou, em seu documento, que além de ser ilegal para os fins que se propõe a Linea (empresa que se apresenta como supervisora), tal evento coloca em risco a integridade física de seus participantes. A irresponsabilidade está claramente expressa no “regulamento” divulgado, onde se lê que menores com 13 anos poderão participar ao lado de pilotos graduados, sem qualquer seleção para os inscritos.
Destacou ainda Scaglione, com comprovação por meio de fotos, os riscos aos quais os kartistas se submeteram em uma prova pirata no Rio de Janeiro, na qual a mesma Linea esteve envolvida. Na ocasião, um veículo promocional foi utilizado, com a porta aberta, para ser o carro madrinha, dando inclusive uma volta de apresentação. Os kartistas sabem bem o risco que representa um veiculo na pista.
Scaglione ressaltou que a CBA, no seu entendimento, visto que a notificação foi devidamente acompanhada de documentos e justificada, neste momento transfere às autoridades notificadas a responsabilidade por fazer cumprir a lei e defender a integridade física dos praticantes do kartismo.