A Comissão Nacional de Kart já avaliou a primeira proposta da empresa MG Pneus em busca de soluções mais econômicas para a prática do kartismo. Felipe Giaffone, um dos conselheiros da CNK, comparou dois compostos da marca gaúcha em longo teste realizado recentemente no Kartódromo Internacional da Granja Vianna, ambos com especificação voltada para os karts equipados com motores de 13 HP. Na opinião do piloto, que já competiu na F-Indy e atualmente lidera o Campeonato Brasileiro de F-Truck, o resultado inicial dessa experiência foi bastante proveitoso.
“Na comparação entre um composto mais mole e outro mais duro, o segundo (identificado pelo selo azul), saiu-se melhor por manter um rendimento mais consistente. Além disso, por durar mais, o pneu acaba custando menos para o piloto. Tão importante quanto a disposição do fabricante em colaborar com a nova CNK é o fato que estamos trabalhando efetivamente para baixar os custos da prática do kartismo”, disse Giaffone.
Segundo Giaffone, em um kart com acerto padrão, o pneu com composto mais duro mostrou-se mais eficiente por proporcionar uma pilotagem mais confortável e com tempos constantes. Em condição de pneu novo, a diferença de tempo foi de apenas três décimos, aumentando para cerca de sete após 20 voltas. Giaffone solicitou a Marcello Ventre, da MG Pneus, um pneu traseiro com composto ligeiramente mais duro em relação ao dianteiro, solução que visa compensar a tendência de sair de frente típica dos karts equipados com motor de 13 HP, cujo peso é concentrado no eixo traseiro.