Morreu ontem (10), às 8h30, no Hospital Policlínica Cascavel, em Cascavel, o empresário e desportistas Delci Damian. O morte de Damian deixa o esporte de luto, mas em especial o automobilismo, no qual militou como piloto e dirigente.
Sua ligação com o esporte motor começou na década de 60, quando participou das primeiras corridas realizadas nas ruas de Cascavel. Mais tarde integrou o grupo que construiu o autódromo de Cascavel e participou de várias diretorias do Automóvel Clube de Cascavel. Nos últimos 20 anos exerceu o cargo de delegado da Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA).
Delci Damian nasceu em Sarandi, no Rio Grande do Sul, e chegou a Cascavel em 1951, aos 10 anos de idade, trazido pelo irmão Alves Damian, em busca do eldorado que era a região Oeste do Paraná. Ainda adolescente iniciou junto com o irmão as atividades empresarias. A empresa Vulcanizadora Damian Ltda chegou a ter 21 filiais, espalhadas pelos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.
A carreira de piloto foi interrompida no dia 31 de março de 2004, quando sofreu um grave acidente nos treinos livres de uma corrida de Hot Dodge na Terra em Laranjeiras do Sul. A partir daí Damian passou a dedicar-se mais como dirigente, função que exerceu até o dia 16 de dezembro, quando o Automóvel Clube de Cascavel realizou a premiação aos campeões da temporada de 2008.
Para Rubens Gatti, presidente da Federação Paranaense de Automobilismo, a morte de Delci Damian deixa uma lacuna no automobilismo que jamais será preenchida. Ele destaca que Damian era o braço direito a administração da FPrA, atuando como delegado da entidade na região Oeste do Paraná.
Rubens também destaca o espírito inovador de Damian e seu empenho para a criar a categoria Hot Dodge nos anos 80 e no final da década de 90 o Campeonato Regional de Marcas em Cascavel. Rubens também salienta seu empenho para a fundação do kartódromo de Cascavel e seu apoio para a criação da Fórmula Truck, quando montou o escritório da categoria dentro de sua empresa para a realização da primeira corrida da categoria no Autódromo de Cascavel e logo em seguida atuou na organização de provas nos autódromos de Guaporé e Tarumã, no Rio Grande do Sul.
Ele deixa a esposa Terezinha, as filhas Jaqueline, Juliana e Graziela, e os netos Nicolas, Eric, Pedro Henrique e Jovana.
