O Trofeo Andrea Margutti, mundialito de kart que reuniu 238 pilotos de 32 países em Parma, na Itália, teve um italiano como campeão na categoria principal e um brasileiro nas finais entre os Juniores em sua 17ª edição, encerrada na tarde de domingo, (12) no kartódromo da cidade. O título na Fórmula A ficou para o experiente piloto da equipe Tony Kart Marco Ardigo, que venceu com relativa tranqüilidade a corrida final à frente dos franceses Manuel Renaudie e Florian Alfano.
O Brasil foi representado pelo atual Campeão Paulista Light na categoria Júnior, Henrique Martins (Grupo Agrenco / Terlogs / Cargonave), que após cinco dias de treinos e corridas classificou-se para as finais e terminou em 28º. Garantido na decisão entre os 79 pilotos que disputaram o campeonato na categoria Júnior, Henrique se mostrou satisfeito por ter superado as baterias de classificação em sua primeira competição internacional, e ressaltou o ótimo aprendizado adquirido no torneio que tem como seu mais ilustre campeão o piloto de Fórmula 1 Giancarlo Fisichella.
“Aprendi bastante nesse campeonato e estou satisfeito por ter alcançado um dos meus principais objetivos, que era o de me classificar para as finais. O sistema de disputas do Andrea Margutti é semelhante ao do Campeonato Mundial e, por isso mesmo, é extremamente difícil e competitivo. Essa foi minha primeira competição internacional e foi ótimo ter conseguido superar a desvantagem de correr por uma equipe nova, usando pneus e motores completamente diferentes dos que estou acostumado no Brasil”, falou o piloto, que disputou o Trofeo pela equipe holandesa PDB Racing.
Henrique Martins superou uma verdadeira maratona de treinos e corridas para chegar ao grupo de elite da categoria Júnior na 17ª edição do Andrea Margutti. Desde a última terça-feira, ele disputou 15 sessões de treinos livres além da tomada de tempos oficial e de cinco provas – contando com a final. Com um desempenho consistente, faltou apenas um pouco de sorte para que o único representante nacional pudesse comemorar um melhor resultado na Itália.
“No treino de classificação meu motor quebrou e com isso fiquei com um dos últimos tempos e tive que fazer três corridas de recuperação até chegar às semifinais, quando também larguei lá atrás. Mas esse tipo de resultado tem seu lado positivo, porque me forçou a buscar posições o tempo todo e o aprendizado foi muito maior”, revelou o piloto.
Nigel Moore, na categoria Júnior, e Marco Wittmann, na ICA, levaram a taça de campeão para a Inglaterra, mantendo o país em evidência no cenário internacional após a conquista do título mundial do ano passado por Oliver Oakes.