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09/06/2006 11:24

Henrique Martins treinou pela primeira vez com um Shifter Kart

Fonte: Inova Comunicação - Rafael Durante


Na semana em que disputará a quinta etapa do Campeonato Paulista Light de Kart, o piloto Henrique Martins (Grupo Agrenco / Terlogs / Cargonave) viveu uma experiência que representa seu provável futuro na modalidade e a natural transição para categorias como a Fórmula Renault e a Fórmula 3. Ele testou no Kartódromo Internacional da Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo, um kart da categoria Shifter, que tem como principais características o motor italiano TM K9 com transmissão de seis marchas e freios à disco nas rodas dianteiras. Esses itens fazem com que o kart tenha reações bastante semelhantes ao de um carro de corridas do tipo monoposto, e exija do piloto habilidades que vão além das ensinadas nas categorias tradicionais do kartismo mundial.

 

“Acredito que talvez a Shifter possa se transformar, em pouco tempo, em uma categoria obrigatória para quem pretende sair do kart e disputar qualquer campeonato no automobilismo, seja de turismo ou de monopostos”, disse Henrique. “Nela o piloto aprende a cambiar e também a fazer a aproximação das curvas levando em conta o freio nas rodas da frente. Isso é novidade para os kartistas, que nas categorias tradicionais é permitido apenas que o freio haja sobre o eixo traseiro. O comportamento do kart e o espaço de frenagem são muito diferentes, e trocar de marcha não é tão simples quanto parece. Por tudo isso, vejo a categoria como uma grande escola”, completou.

 

Aos 13 anos de idade, Henrique é o piloto mais jovem que se tem registro a guiar esse tipo de kart no Brasil – muito comum nos EUA, a categoria Shifter tem categorias específicas para pilotos de menor idade. Mesmo assim, ele não se intimidou com os 42hp de potência do motor K9 – em sua categoria atual, a Júnior, o propulsor tem cerca de 30 hp – e completou dez voltas pelo circuito ciente de que inicia um rápido trabalho de preparação para o Campeonato Paulista e para o primeiro Campeonato Brasileiro da categoria. Ele pretende disputar o nacional tão logo complete 14 anos, idade mínima exigida pelo regulamento.

 

Passar as marchas no tempo certo, tanto para cima quanto nas reduções, é um desafio interessante. Por tudo isso vejo na Shifter uma alternativa interessante para que o piloto possa aprender uma forma de guiar diferente da ensinada pelo kart tradicional, e muito parecida com a de um carro de corridas. Isso sem falar no custo, que é bem mais acessível do que qualquer categoria de monopostos existente hoje no Brasil”, concluiu Henrique. Para disputar uma etapa do Campeonato Paulista de Shifter Kart, o piloto despende pouco mais de R$ 2 mil, além do gasto inicial para a aquisição do equipamento.

 

Neste sábado, Henrique Martins volta às pistas com o objetivo de buscar mais um pódio no Campeonato Paulista Light de Kart, torneio que ele venceu no ano passado pela categoria Júnior.

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