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23/12/2017 15:03

Pedro Sereno, presidente da CNK, aborda os principais temas desta e da próxima temporada em entrevista exclusiva ao Kart Motor

Fonte: Portal Kart Motor | Erno Drehmer


Foto: Divulgação

Pedro Sereno e Waldner Bernardo, o Dadai


Para fechar mais uma temporada, o Portal Kart Motor publica hoje uma entrevista exclusiva com Pedro Sereno de Mattos, presidente da Comissão Nacional de Kart. Foram mais de 50 minutos de conversa, oportunidade em que o dirigente aborda seu primeiro ano completo após retomar o cargo e fala sobre diversos assuntos importantes que dominarão a próxima temporada do nosso kartismo.

Feliz Natal e um ótimo 2018 a todos!!!

Confira:
1) Completando agora o primeiro ano de sua gestão à frente da CNK, qual o balanço você pode fazer desse início de trabalho?

No meu pensar, acho que foi um ano em que conseguimos muitas coisas positivas para o kartismo brasileiro, tanto na parte desportiva quanto na parte técnica. Eu creio que foi um ano 100% positivo. Nunca tinha passado por nossa cabeça estarmos à frente de grandes mudanças já neste primeiro ano, mas no decorrer da temporada as coisas foram aparecendo e sendo viáveis. E aí acabamos por implementar algumas coisas e acabamos lançando um pacote bem robusto já para 2018.

2) Tivemos o recorde histórico de pilotos do Campeonato Brasileiro em 2017, o que animou bastante o esporte em todo o país. A que você credita esse enorme sucesso do Brasileiro?

Realmente foi uma surpresa para todos nós o número de inscritos. A partir do momento em que abriram as inscrições – e tudo já “bombando” –, tivemos que nos adaptar rapidamente a esse número, como por exemplo nos motores sorteados, quando tivemos que limitar inscrições.

Eu não sei se teria um motivo único para termos 567 inscritos – e 522 participantes. Na realidade não foi uma coisa só, foi uma somatória de valores que contribuíram para que chegássemos a esse número recorde, ao maior campeonato nacional no mundo CIK/FIA. Foi muito gratificante.

3) O Brasileiro de 2018 está confirmado para a Granja Vianna. Além de uma pista com poucas áreas de escape, o espaço físico do kartódromo é bastante limitado, principalmente em se pensando no mesmo número de karts do ano passado. Como a CBA e o KGV estão se programando para atender a uma demanda tão grande?

Como é sabido, é um kartódromo excelente, que reformou toda a sua pista. Porém, sua estrutura para receber um evento desse tamanho é acanhada. Estamos trabalhando nisso desde julho do ano passado, quando tivemos a confirmação de que o Brasileiro seria lá. Estamos trabalhando junto com a equipe do kartódromo e vamos criar mais espaço para o Parque Fechado, que é um dos ‘gargalos’ que temos lá. Tem todo um estudo que já foi feito e implementado, inclusive já fizemos alguns testes já fizemos.

No meu modo de pensar vai ser apertado, mas vai ser aconchegante. Alguns vão se sentir prejudicados, pois vão ter que parar seus carros um pouco longe da pista, mas já está sendo pensado um transporte com van ou algo semelhante, do estacionamento até a pista. Dentro do kartódromo não teremos estacionamento, ele será ocupado com áreas técnicas e desportiva, boxes, barracas e oficinas. Tudo está sendo muito bem planejado, com bastante tempo e tenho certeza que vai ser uma grande festa.

4) Muito tem se falado sobre o Mundial de Rotax 2018, na Paraíba, mas as informações ainda estão muito desencontradas. Qual a situação atual desta negociação?

Nós devemos ter essa semana a divulgação da confirmação da Rotax para o Mundial na Paraíba. Foi organizada toda a parte burocrática junto ao Governo Federal e a verba necessária para ajudar no transporte de todo o material para o Brasil foi liberada. Só estamos aguardando a Rotax confirmar o evento, que é dela. É ela que tem que primeiro confirmar, mas, ao que consta, para a CBA está tudo certo. Em novembro teremos no Paladino, pela primeira vez no Brasil, o Mundial Rotax.

5) Você assumiu este ano também a presidência da Comissão de Kart da Codasur, entidade que rege o automobilismo na América do Sul, e já iniciou os trabalhos anunciando que iria realizar novamente o Campeonato Sul-Americano em evento isolado. Quando será disputada esta competição? Qual o kartódromo foi escolhido? E as categorias, quais serão?

Sim, recentemente assumimos a presidência da Comissão de Kart da Codasur e logo com uma proposta muito contundente e muito ousada da parte dos proprietários da IAME Brasil e MGtires, no sentido de lançar um motor novo para a Codasur. Nas provas do Sul-Americano esse motor será fornecido em regime de sorteio e de forma gratuita a todos os pilotos. E ainda teremos o apoio da MG no fornecimento de dois jogos de pneus slick e um de chuva, também de forma gratuita.

Nos últimos anos o Sul-Americano não foi expressivo, não tivemos uma participação internacional efetiva quando o evento foi realizado no Brasil. Agora com essa proposta que foi aceita para um período de três anos – e, se tudo der certo, para mais um período de três anos – nas categorias Codasur e Codasur Júnior (que substituem a Sudam e Sudam Júnior) creio que vamos voltar a ter eventos Codasur de grande repercussão dentro da América do Sul, formando cada vez mais pilotos nesse eixo.

O Sul-Americano 2018 será disputado no Velopark, entre os dias 23 e 25 de agosto.

6) Ainda sobre o Sul-Americano, nos últimos anos a prova foi disputada sempre em conjunto com a Copa Brasil em eventos sem representatividade nenhuma de pilotos estrangeiros, como dito acima. Como a CODASUR pretende voltar a agregar pilotos de vários países neste campeonato que, no passado, já foi o mais importante do continente?

Nós teremos no Sul-Americano, além das categorias e medidas já faladas, também a Cadete, que no Brasil andará com motor Honda e nos outros países com motores IAME 60cc. No Sul-Americano 2018, a Cadete correrá com motor Honda e também terá gratuidade nos motores e pneus. Além disso, teremos uma categoria Sênior, como suporte ao evento, para pilotos acima de 25 anos, com motores sorteados e taxa de aluguel subsidiada.

7) Neste ano a CNK organizou dois workshops, sendo um com fabricantes de chassis e acessórios e outro para fabricantes de motores e carburadores. Como você avalia estes workshops do ponto de vista de adesão e contribuição das empresas para as novas regulamentações do kartismo nacional?

Realizamos dois workshops, o primeiro em março, para apresentarmos aos fabricantes os produtos que seriam homologados esse ano, como chassi, carenagem freio. Também queríamos nos apresentar e dar as diretrizes dos nossos pensamentos, para, em cima disso, colhermos informações da receptividade de nossas ideias. Foi muito, muito útil, pois nos trouxe informações muito importantes.

O segundo foi na parte de motores, onde temos ainda alguma coisa para ser acertada, porque viemos de um processo de homologação muito questionado e criticado, mas que está funcionando. Este workshop foi bastante acalorado e tivemos a participação de praticamente 100% dos fabricantes com produtos homologados hoje no Brasil.

Saímos de São Paulo com uma ideia praticamente unânime de que teríamos que caminhar em direção a CIK e ao motor OK. Nessa reunião não determinamos prazo nem nada, tivemos apenas troca de ideias, que serviu para balizarmos nossos olhos para os motores OK. Visitamos, eu e Dadai, presidente da CBA, a Inglaterra durante o Mundial, onde tivemos uma receptividade muito grande por parte dia CIK e uma troca de informações muito boa entre as duas entidades. Depois disso fomos visitar uma indústria de chassis e motores OK na Itália, onde conhecemos o produto mais profundamente, e isso foi muito proveitoso para as nossas decisões.

8) Um dos pontos de maior impacto no kartismo em 2018 será a introdução dos novos produtos homologados. Foram homologados vários modelos novos de chassis, nacionais e importados, além de carenagens e freios. O que mudou neste processo de homologação e como será a implantação, nas provas, desses novos chassis importados?

Uma das coisas que nós discutimos no primeiro workshop era uma decisão que a CNK havia tomado de abrir o mercado para produtos importados, porém resguardando essa introdução a algumas categorias: Sudam, Sudam Júnior, Shifter, Graduados e Sênior A. Essas cinco categorias é que estariam abertas a ter produtos importados, somente nelas em se referindo a chassis.

Com relação a freios, abrimos produtos importados para todas as categorias, menos Mirim e Cadete. Então isso nos trouxe uma nova situação, com a qual nossos fabricantes, a princípio, se assustaram um pouco, mas viram que essa atitude era para beneficiar a todos. E, inclusive, vai possibilitar a eles, que já são extremamente competentes, sair de uma zona de conforto e evoluir seus produtos também.

Eu tenho absoluta certeza de que os produtos fabricados no Brasil estão em igualdade técnica e de desempenho com os importados. É uma concorrência saudável e aberta a quem quiser participar, sem segredos e pegadinhas. Para nós foi muito boa a receptividade. Hoje já temos a certa de que teremos três chassis importados no Brasil, e também três freios e três carenagens importadas, que neste último caso só poderão andar nas categorias para as quais foi liberada a importação.

9) A CNK anunciou, no mês de novembro, que todos os motores 125cc deverão receber um novo cabeçote, já equipados com a válvula de descompressão. Como a CBA chegou a esta solução e, principalmente, o que a entidade espera com esta mudança?

No início do ano fizemos uma visita à MG Pneus, eu e Dadai, a fim de que ele conhecesse a indústria. Fomos fazer uma visita de cortesia e logicamente falamos sobre motores IAME, que eles importam para o Brasil. Nos foram apresentados os motores X30 e o OK, isto antes do primeiro workshop.

Eles me explicaram como funcionava a válvula de descompressão e eu achei o sistema muito interessante e simples e perguntei, como quem não quer nada, se não daria para adaptar a válvula no estoque de motores que temos no país. Depois de pesquisar com a IAME na Itália, o Marcello Ventre, diretor da empresa, nos apresentou, durante o Brasileiro, esse cabeçote já com a válvula inserida e passamos a discutir se seria viável implantar.

Depois de todas nossas conversas, inclusive no workshop de motores, foi apresentado esse cabeçote como solução. A KTT já tinha desenvolvido isso também em seus motores. E tudo culminou com a apresentação de um orçamento para trocar em todos os motores no Brasil.  princípio seria de forma gradativa, categoria por categoria, para que não houvesse impacto muito grande. Mas o custo que a IAME conseguiu colocar para a troca do cabeçote de todos os motores (R$ 350,00) era muito baixo perto das vantagens e da economia que os pilotos teriam, e então resolvemos fazer o comunicado em novembro de que já trocaríamos em 2018 nos motores IAME. E os outros motores que não tivessem essa tecnologia disponível teriam o ano de 2018 para se adaptar e entrar no mercado a qualquer momento.

O que a CBA espera disso é uma diminuição de custos para o piloto, pois esse sistema vai impedir a ruptura de chassi e quebra de para-choque, o que vai acontecendo ao bater o kart no chão na hora de ir para a pista. E isto, então, redunda em economia.

Com relação a segurança, o que pretendemos no futuro é diminuir a quantidade de gente dentro da pista, pois fica muito fácil empurrar o kart. No grid uma pessoa só empurra com perfeição e nas categorias maiores os próprios pilotos, com esforço mínimo, fazem seu kart funcionar.

10) Pelo calendário de homologações da CBA estava programado para 2018 o processo de homologação de motores para início de utilização dos novos produtos em 2019. Esta programação está mantida? Existem novos fabricantes interessados em produzir motores para o mercado nacional?

Sim, em 2018 será iniciado o processo para homologação dos produtos que estarão em vigor em 1º de janeiro de 2019. Ainda temos uma discrepância entre os motores IAME e os das outras fábricas com motores homologados no Brasil. Estamos buscando possíveis ações que consigam fazer com que as outras marcas tenham um desempenho próximo ou até mesmo melhor que os IAME, sem que para isso tenhamos que trocar tudo.

Falando de forma muito sincera, eu não sei se existem ações que possam ser tomadas, mas os fabricantes vão trazer sugestões em uma reunião que teremos no princípio do ano para falar sobre homologação de motores.

Não pensamos em nada drástico, nossa intenção não é substituir as categorias que aí estão, as categorias que estão instaladas vão continuar do jeito que estão, com motores de 125cc. Nossa economia não nos permite voos elevados.

11) Na semana passada a CNK divulgou a implantação da categoria OK CIK/FIA que seguirá os mesmos moldes do Mundial, Europeu e WSK. Pelo comunicado, no Brasileiro e na Copa Brasil os pilotos irão competir com motores sorteados, alugados a um valor subsidiado, além do benefício de pneus gratuitos e o prêmio de disputar o Mundial de graça. Como se deu esta iniciativa? Apenas uma fábrica se interessou em nosso mercado?

A OK veio como uma categoria a mais, e foi um chamamento da CBA, diferente do motor 175cc, que chegou como uma oferta da IAME. Esta categoria não está sendo integrada ao Brasileiro ou à Copa Brasil ou a algum possível campeonato regional em substituição a categoria nenhuma. Esse inicio da OK vai servir para que possamos conhecer melhor o motor, e por isso teremos o modelo do motor sorteado, diferente do Mundial, onde todos correm com motor próprio.

Ele é um motor de custo elevado e de manutenção acima do que estamos acostumados e para implementarmos ele por aqui a única solução viável economicamente falando foi o modelo que dominamos, o sorteado. Para isso foram convidados os três fabricantes – IAME, Vortex e TM – para que fizessem propostas para fornecimento para nosso mercado. As três se interessaram e apresentaram propostas.

O melhor pacote foi o da IAME, onde foi agregado o fornecimento grátis de pneus para o Brasileiro e Copa Brasil, item que as outras duas empresas não apresentaram. Duas empresas apresentaram como premiação a participação no Mundial e, além do mais, a IAME apresentou o menor custo para o piloto, ficando o aluguel em R$ 1.300,00 – valor bastante razoável e acessível.

A CIK aposta suas fichas neste motor, e estamos atentos ao que acontece lá fora, com representante dentro da entidade e agora mais ainda com a eleição do Felipe Massa como seu presidente.

12) A Codasur, em parceria com a IAME, está implantando as categorias Codasur e Codasur Júnior com os novos motores de 175cc. Este é um equipamento novo em nível mundial? Pela cilindrada nota-se que ele será mais forte que os atuais. Como foram os testes que a CBA fez com este equipamento? Em média quanto ele é mais rápido que os atuais 125cc?

Ele está sendo introduzido a nível mundial pela IAME com o apelo de ser um motor balanceado. Hoje temos um grande problema com os 125cc da antiga Sudam, por assim dizer, nós e os sul-americanos. Ele não é balanceado, vibra muito e prejudica o chassi e causa incômodo ao piloto. Mas trabalhamos com ele porque se mostra forte, de manutenção com custos razoáveis e tem uma coisa que o brasileiro gosta muito: força e potência.

Esse 175cc está sendo implantado na Europa também, da mesma forma que está sendo aqui, em um esforço comercial muito grande de quem quer lançar produto novo em um mercado que já tem outro produto e que funciona bem. Então a proposta que foi oferecida à Codasur é robusta, com custo muito baixo para o piloto e de um equipamento de uma marca que já tem tradição. Hoje praticamente 80% do mercado sul-americano compete com motores de 125cc da IAME. Temos uma participação da Rotax, que acredito seja de uns 15%, e 5% de outras marcas. Isto é uma análise minha, que não sei se é tão correta, pois não temos números oficiais a respeito.

O motor de 175cc está em fase final de desenvolvimento pela indústria, já fizemos alguns testes em São Paulo, não em condições ideais, inclusive eu não estava presente, mas com a presença dos nossos bons assessores técnicos.

Ele se mostrou muito potente e inclusive a potência dele foi discutida conosco. Ela será equalizada e o motor vai andar talvez um pouco mais que o nosso 125cc, mas nada muito além disso. Podem pensar que 175cc é forte demais, e que por isso nossos chassis não aguentariam, que o freio que temos seria insuficiente. Chegam a falar que precisaria freio dianteiro. De maneira alguma. Freio dianteiro é para a Shifter, não teremos freios dianteiros em outras categorias sob nenhuma hipótese. Se o motor precisar disso, ele não serve para nós.

A indústria garante que o motor terá praticamente a mesma potência de um 125cc, mas será balanceado, de última geração. Ele não tem a válvula que o OK tem, que dá potência a ele. O OK é um pouco mais potente que o nosso e, com certeza o 175cc, que tem perto de 40hp, estará entre o 125cc e o OK.

13) Pelo comunicado da CBA os motores para estas categorias serão oferecidos de forma gratuita no Campeonato Brasileiro e na Copa Brasil, além dos pneus para as corridas. Porém, o número de pilotos estará limitado. Como será feito o processo de seleção destes pilotos?

Para o Brasileiro e a Copa Brasil ainda não temos um sistema definido, mas queremos estabelecer um critério que vá pelo caminho da meritocracia e que, ao mesmo tempo, fortaleça campeonatos interestaduais, estaduais ou até mesmo regionais. Então, uma primeira ideia passa por oferecer vagas dentro desses eventos.

Em termos de Sul-Americano, o Brasil terá 8 vagas nas duas categorias Codasur e na Cadete, com motor e pneus gratuitos. A Argentina também terá oito e os demais países da América do Sul terão quatro vagas cada em cada uma das três categorias. A partir do momento em que algum país não consiga completar suas vagas, elas serão abertas aos outros países para que se feche o número de 36 pilotos. Existe a possibilidade ainda de mais 9 vagas para cada categoria e 14 para a Cadete, mas para estas vagas não seria com custo zero, este custo ainda está sendo analisado.

14) Caso os pilotos queiram adquirir estes motores de 175cc para treinos e talvez para outras competições, será possível? A CBA negociou alguma condição especial para beneficiar os pilotos nesta situação?

Dentro da proposta que nos foi enviada e, depois, aceita pela CBA, existe o valor do motor 175cc, que ficará por no mínimo dois anos sem alteração. Ele custará R$ 12.950,00 e, muito importante, a IAME garante por escrito que as peças principais do motor (pistão, biela cabeçote, etc.) terão preço muito próximo do praticado no motor 125c, o que mantém um custo de manutenção baixo.

15) Nesta semana a CBA divulgou o Regulamento Nacional de Kart 2018. Quais as principais novidades os pilotos e equipes irão encontrar nas regras do kartismo para o ano que vem?

Já constam todas estas categorias novas, até mesmo a OK Júnior, que ainda não será implantada, mas que já está pronta para o futuro se tudo caminhar como queremos. O passo é muito grande e nosso número de pilotos para a OK Júnior ainda é pequeno. Precisa primeiro ser viável economicamente.

A OK e as duas Codasur terão a mesma faixa de idade da FIA. A Codasur Júnior começa no ano em que o piloto completa 12 anos e vai até 14 anos. Ou seja, aceita o piloto Cadete que já é maior, mais pesado. Ele vai ter possibilidade de ir para a Codasur Júnior, com pilotos da Júnior Menor.

E a Codasur começa já no ano em que o piloto completa 15 anos, se ele completar 15 no dia 31 de dezembro vai correr ano inteiro com 14 anos.

Foram acertadas algumas falhas que o RNK apresentava. Agora um piloto não precisa mais de três anos de kart para ir para a Graduados. Antes um Júnior com dois anos de kart tinha que ir para a Novatos, um retrocesso, já que nosso Júnior é praticamente um Graduado, ‘vira’ tempos muito iguais.

Abrimos também a possibilidade de que uma federação solicite uma análise mais apurada para a promoção de algum piloto, já que às vezes a “letra fria da lei” pode impedir alguma promoção via campeonatos estaduais.

Por fim, dentre os itens mais importantes, a partir de 2018 a Mirim e a Cadete competirão com o mesmo motor, não haverá mais diferença de desempenho entre os propulsores. 

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